O agora ex-presidente Ivan Brondi tem sua parcela de culpa pelo momento do Náutico, afinal ele estava no comando do clube desde o fim do ano passado, quando Marcos Freitas renunciou. No entanto, o herói do hexa não é nem de perto o principal responsável pelo mau momento do Timbu. Aliás, é importante destacar que ele foi um dos que mais batalhou para o atrito político não chegar a tal ponto. Podem até criticar Brondi, mas não por não amar o Náutico.
Brondi pode não ter o dom da gerência de um clube, ele mesmo admitiu isso, mas em momento algum se escondeu do debate ou das tentativas de conciliação entre as mais diversas correntes políticas do clube. Agiu como um presidente digno, bem distante da política perversa que corrói o clube atualmente. A atitude de Ivan foi correspondente com a história do Náutico e com a dele como alvirrubro.
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Talvez o agora ex-presidente também tenha pecado por inocência diante no ardiloso jogo político do Timbu. Ainda assim, merece o crédito por ser um dos poucos que procurou o diálogo e a paz. Uma pena que um herói como Ivan Brondi tenha sua história manchada, mesmo que de maneira mínima, pelo capítulo da renúncia ao cargo máximo do clube. Ele não merecia isso não só pela idolatria que tem como jogador como também pelo esforço que fez pela paz nos Aflitos.
Ainda assim, Brondi pode se orgulhar de ter a consciência tranquila. Errou, mas não por omissão. Lutou até o fim pelo sucesso alvirrubro. Não conseguiu, mas fez mais do que muitos nos últimos anos. Prova que é um grande alvirrubro e que ama o clube como poucos. Merece agora ser apenas o torcedor do Náutico. Só espero que ele possa ter mais alegrias do que esse período que ficou na presidência. Ele mais do que ninguém merece um Timbu forte mais uma vez.
