Sessenta dias de trégua política. Ou pelo menos de menor acirramento. O suficiente para o Náutico respirar dentro e fora de campo. Com a aceleração nas obras dos Aflitos e a volta das vitórias do time na Série B, saindo da lanterna e voltando a sonhar em se salvar do rebaixamento à Terceira Divisão. Mas a paz nunca existiu. E ela foi sendo deixada de lado com ameaças, intimidações por parte até de sócios. Nas redes sociais ou mesmo na sala da presidência. O suficiente para o hexacampeão Ivan Brondi deixar de lado a paixão ao clube. A renúncia de ontem já vinha sendo pensada há meses. Porque falou mais alto o amor à família. À própria vida.
Atitude que escancara mais uma vez o maior mal do Clube Náutico Capibaribe: a briga pelo poder por parte de grupos. Cada vez mais nociva. Afastando lideranças, torcedores e levando a instituição ao fundo do poço.
Quando o time precisava de forças unidas para superar rivais dentro de campo, a disputa interna se mostra o maior adversário. Não respeitando quem fez história no próprio clube. Nem um dos ícones da maior glória de sua centenária história.