O lateral-direito do Sport, Apodi, tem forte ligação com a Chapecoense. Ele atuou no clube entre 2015 e 2016 e trabalhou com boa parte dos atletas e demais profissionais que estavam no avião que caiu na madrugada da última terça-feira. Bastante abalado por ter perdido colegas de trabalho e amigos pessoais na tragédia, o atleta lamentou o acontecido e aproveitou para cobrar mais consciência e qualificação por parte dos envolvidos no transporte aéreo das delegações.
"Na verdade, 90% da gente (jogadores) não gosta de andar de avião. Eu sou um deles. A gente faz porque é o nosso trabalho. Assim como o de vocês da imprensa, que acompanham a gente. Muitas pessoas de fora não sabem, mas vocês vivem para lá e para cá também. Então, acho que as pessoas que estão envolvidas nesse quesito de arrumar aviões para as viagens, têm que estar mais conscientes e qualificadas porque, acima de tudo, estão carregando pessoas. Pelo que a gente vê, são erros que não deveriam acontecer", criticou o jogador.
Apodi afirmou que tem planos de ir à Chapecó para o velório coletivo. "É um dos meus pensamentos. Mantenho contato com os meus amigos de lá e estamos esperando desenvolver as coisas para tomar a decisão", disse. Ainda de acordo com o lateral, ele tinha mantido contato recentemente com alguns amigos do time da Chapecoense. Entre eles está o volante Gil. "Eu tinha falado com meus amigos. Tinha falado depois do jogo da classificação, tinha falado no jogo do Palmeias. Falei com o Gil e ele disse 'assim que chegar lá, a gente conversa'. Eu participava do grupo de lá. Era o grupo do video game. Então, como todos não quero acreditar que isso aconteceu", lamentou o atleta rubro-negro.
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