A tragédia que vitimou a delegação da Chapecoense, no início desta terça-feira (29), na Colômbia, comoveu os atletas do Atlético Nacional, que iriam disputar a final da Sul-Americana, amanhã, em Madelín, capital colombiana. Os jogadores estão no aguardo da decisão da Conmebol sobre o que vai ser feito sobre o título da competição. No entanto, é uma decisão comum no elenco que o título seja da equipe catarinense. "Queremos a Chapecoense campeã. Não é uma decisão só nossa. É do mundo do futebol e espero que a entidade confirme", afirmou o lateral Gilberto Garcia.
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É possível observar o abatimentos dos jogadores do Atlético Nacional em seus discursos. O atacante Miguel Borja ressaltou o sentimento negativo passado pelo acidente. Já o meia Macnelly Torres lamentou o falecimentos dos jogadores da Chapecoense e disse que está no aguardo sobre qual decisão será tomada pela Conmebol sobre o campeão da Sul-Americana desta ano.
"É algo que dói muito, que não dá para pensar ainda neste momento no que vai ser feito nesse momento. Espero primeiramente que Deus abençoe a família de todos os envolvidos e conforte os seus corações. Espero que a Conmebol não se precipite e tome a decisão correta", disse Borja. "Lamento muito a tragédia. Agora temos que esperar a decisão da entidade que comanda o futebol para fazer o que vai ser decidido", completou o Torres.
Poucas horas depois do acidente, o Atlético Nacional divulgou uma nota oficial pedindo que o jogo seja cancelado. A justificativa do clube colombiano é que não é o momento de se pensar na decisão, que marcaria a decisão da Copa Sul-Americana entre as equipes.
O técnico assumiu o Náutico no final da Série B de 2015 e permaneceu até o início deste ano quando foi demitido depois da eliminação para o Santa Cruz nas semifinais do Campeonato Pernambucano.
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Dal Pozzo assumiu a Chapecoense em 2012 quando a equipe estava na Série C correndo riscos de ser rebaixado. Porém, o técnico conseguiu reverter a situação e no mesmo ano conseguiu o acesso para Segunda Divisão. Na temporada seguinte, o treinador conseguiu um novo acesso com a Chape e colocou o time catarinense na elite do futebol nacional pela primeira vez na história. No dia 23 de maio de 2014, Gilmar foi demitido após o mau início no Brasileirão.
Gilmar Dal Pozzo foi homenageado pela Chapecoense no final do ano passado. Foto: Divulgação/Chapecoense
Mesmo assim, a torcida da Chapecoense e o clube nunca esqueceram do treinador. No final do ano passado, Dal Pozzo foi chamado para receber uma homenagem na Arena Condá, no último jogo da temporada, junto com outros quatro técnico que marcaram história na equipe durante os 43 anos de fundação. Em 98 jogos, o comandante teve 58,16% de aproveitamento com o alviverde catarinense.
