Harvey Weinstein é condenado a 23 anos de prisão e declara "profundo remorso"

Igor Guaraná
Igor Guaraná
Publicado em 11/03/2020 às 14:06
Harvey Weinstein (Imagem: Reprodução)
Harvey Weinstein (Imagem: Reprodução)

Nesta quarta-feira, 11, o juiz James Burke, da Suprema Corte Americana, condenou o produtor hollywoodiano Harvey Weinstein a 23 anos de prisão por agredir sexualmente a ex-assistente de produção Mimi Haleyi e estuprar a ex-atriz Jessica Mann.

Na corte, Weinstein afirmou que sentia um "profundo remorso", mas criticou o movimento #MeToo. "Estou completamente confuso. Acho que os homens estão confusos em relação a tudo isso... esse sentimento de que milhares de homens e mulheres estão perdendo o direito ao devido processo legal. Me preocupo com este país", disse ele.

As vítimas do ex-produtor também fizeram declarações à corte. Jessica Mann, que foi estuprada ao longo do seu relacionamento com Weinstein, falou sobre o impacto do trauma na sua vida. "Eu não sei como explicar o horror de ser estuprada por alguém com poder. O impacto na psique é profunda. Estupro não é apenas um momento... é para sempre", contou.

Emocionada, Mimi Haleyi também falou sobre o assunto. "Isso me assustou profundamente, mental e emocionalmente, talvez irreparavelmente, talvez para sempre", contou a assistente de produção.

Harvey quer Jennifer Aniston morta?

Na última terça-feira, 10, o jornal The New York Times divulgou um e-mail de Weinstein sobre a atriz Jennifer Aniston, famosa por sua atuação na série Friends.

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Em resposta a um repórter que pediu um comentário sobre os boatos de que Weinstein teria abusado sexualmente de Jennifer, o ex-produtor teria escrito que ela "deveria ser morta". A assessoria da atriz não quis comentar o assunto, mas uma fonte do E! News afirmou que "as acusações que o National Enquirer lançou contra ele não são verdadeiras em relação a Jennifer. Ele não a assediou". Os representantes de Harvey também não comentaram o caso divulgado pelo jornal americano.

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