Alexandra Canosa, produtora associada da série Marco Polo, denunciou o magnata Harvey Weinstein por estupro, abuso sexual e assédio moral teriam sido cometidos por cerca de cinco anos. Canosa apresentou uma petição inicial em dezembro de 2017, tendo como demanda inicial uma indenização de US$ 10 milhões. As acusações também envolvem a Weinstein Company, que participou da produção do seriado da Netflix, que foi cancelado.
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De acordo com informações do Correio Braziliense, obtidas a partir de documentos apresentados nessa segunda-feira (30), Weistein "ameaçava constantemente" a produtora e "deixou claro que se não sucumbisse a suas demandas de contato sexual ou se ela denunciasse sua conduta imprópria aconteceriam represálias, incluindo humilhação, a perda de seu trabalho e ela perderia qualquer possibilidade de trabalhar na indústria do entretenimento".
A acusação descreve que agressões físicas e sexuais aconteceram entre 2010 e 2015. De acordo com Canosa, a Weinstein Company "sabia ou deveria ter conhecimento sobre a conduta de Harvey Weinstein e não atuaram pra corrigir ou restringir tais atividades. Ao invés disso, os acusados facilitaram, ocultaram e apoiaram sua conduta ilegal".
Ainda de acordo com o Correio Braziliense, o número de mulheres que acusam Harvey Weinstein de crimes similares ultrapassa uma centena. Ele, por sua vez, nega tanto s assédios e estupros quanto as represálias.
