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Santa Cruz não converteu posse de bola em finalizações contra o Luverdense

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 12/07/2017 às 12:31
Santa Cruz teve maior posse de bola mas chutou pouco.  Foto: Euclides Oltramari/Estadão Conteúdo
Santa Cruz teve maior posse de bola mas chutou pouco. Foto: Euclides Oltramari/Estadão Conteúdo

O Santa Cruz foi até Lucas do Rio Verde para tentar a sua terceira vitória fora de casa nesta Série B. Não foi desta vez. Embora o empate em 2x2 não tenha sido o pior dos resultados, o Tricolor tinha a chance de se aproveitar do mau momento do Luverdense na competição, que abriu a rodada na vice-lanterna. A equipe coral, ainda que tenha terminado a partida com uma posse de bola superior ao adversário, finalizou menos da metade que o time mato-grossense.

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Acontece que o Santa Cruz visivelmente estava sem criação, principalmente no meio. Faltou criatividade à equipe que tinha o desfalque de Thiago Primão, que vinha jogando na posição. Elicarlos, um volante que consegue sair trabalhando a bola, também foi vetado e deu lugar ao pouco produtivo Wellington Cezar.

A esperança então estava nas laterais do campo. Mas dois novos desfalques. Roberto foi negociado com a Chapecoense e não atuou, dando lugar a um Tiago Costa voltando de lesão e fora de ritmo. Do lado direito, Nininho sentiu um desconforto muscular e Gabriel Vallés entrou na posição. Os dois praticamente não auxiliaram na equipe ofensivamente, e obrigavam o tempo inteiro à dupla de zaga a fazerem a recomposição na defesa.

Além da posse de bola, o Santa Cruz foi superior em outro aspecto: número de passes. Foram 482 trocados pelo Santa e 312 pelo Luverdense. Mas isso não indica um controle de bola, com jogadas sendo trabalhadas e a partida bem administrada. Foi causado, na verdade, pela pouca efetividade no meio-de-campo, que fazia com que a equipe pernambucana tivesse que rodar a bola o tempo inteiro para procurar espaços, normalmente encontrados com os alas.

O fato é que, mesmo com a maior posse de bola e o maior número de passes, foi o Luverdense quem teve mais chances reais de gols. Foram vinte finalizações contra apenas oito do Santa Cruz. Cabe ao Santa Cruz aproveitar a volta de peças importantes já no clássico contra o Náutico, e evoluir na criação de jogadas ofensivas, para deixar de ser o time pouco perigoso que foi na última partida.

* Dados: Footstats.

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