"Para jogar no Santa Cruz em 2018 vai ter que abraçar a causa"
A personificação da frase do presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, é o atacante Grafite. Depois de passar dois anos dividindo as agruras de dois elencos com salários atrasados, o jogador não colocou um salário abaixo da média como empecilho para defender o Santa Cruz em sua última temporada como atleta profissional. A condição é negociar as dívidas atrasadas. E mesmo essas ele não faz questão de receber tudo.
Grafite explicou, em entrevista ao Jornal do Commercio, que havia um acordo prévio com o então presidente Alírio Moraes. "Agora é ver como ficará com as mudanças na diretoria. Não quero que o clube me pague tudo que deve. É sentar, conversar e ver uma estrutura para que possamos ficar, ter condições de trabalhar e receber em dia para que possamos ter um ambiente bom", disse.
Leia mais:
> Santa Cruz busca parcerias com clubes da Série A
> Fred Gomes destaca perfil do novo técnico do Santa Cruz: “jovem, dinâmico, estudioso”
> Adversária do Brasil na Copa 2018, Sérvia teve noite de violência em seu maior clássico
> Goleiro Bruno tem pedido negado para acompanhar nascimento da filha
Ainda que abra mão de muita coisa ele afirma que não vai trabalhar de graça. Garante que não é milionário embora tenha conquistado muita coisa nos anos em que jogou fora do Brasil. Mesmo sendo pouco, mas sendo em dia, o Santa não vai perder seu maior ídolo.
"A gente procura se adaptar, não tem problema. Sempre falei com gosto muito do clube. Ninguém trabalha de graça, tenho família que depende de mim. Muita gente fala que o Grafite é milionário, mas as coisas não funcionam assim."
