A escolha de Marcelo Martelotte para substituir Givanildo Oliveira no Santa Cruz teve como fator preponderante a competência do treinador, lógico, mas também envolve um pouco de superstição provocada pela presença dele no Arruda, onde possui passado vitorioso com um título pernambucano em 2013 e um acesso para a Série A em 2015. A busca é por um efeito similar ao que o rival Náutico conseguiu com Roberto Fernandes. É o caso de ser mais coração do que apenas razão.
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Com Martelotte, há a referência de um treinador que conseguiu encarar de frente os problemas recentes do clube para alcançar os objetivos. Ele traz a confiança necessária para que os jogadores acreditem ser possível a reação no campeonato. É o choque necessário de alguém que venceu nos últimos anos com o clube, em realidade similar a de hoje.
Claro que pensar na reedição da campanha de 2015 é demais, afinal há menos rodadas para levar o time do Z4 ao G4. Ainda assim, é possível uma reação segura. Tudo graças ao efeito provocado por um dos personagens mais vitoriosos da história recente do clube.