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Jurídico do Náutico foi pego de surpresa com penhora da possível venda de Erick

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 17/08/2017 às 12:01
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

O Náutico nem negociou Erick e a Justiça já colocou em risco a receita que seria gerada pelo Náutico. Por uma ação do ex-volante Magrão, que passou pelo Timbu em 2013. O clube foi notificado e já está estudando o caso. Poucas horas depois, o zagueiro William Alves, com passagens na mesma época também pediu a penhora. A notificação deste último caso ainda não chegou ao clube, mas o primeiro já está sendo discutido na diretoria.

Em entrevista ao programa Super-Manhã, da Rádio Jornal, o vice-presidente jurídico do Náutico, Bernardo Wanderley, explicou a versão do clube sobre o que aconteceu.

"Trata-se de uma ação cível. Na época que o Magrão saiu do clube existiam débitos com o jogador, e na negociação da ação foi feita uma confissão de dívidas sobre o débito de contrato de imagem dele. Foi parcelado e se pagando, mas com o passar do tempo parou de se pagar e ele entrou na Justiça Comum", explicou o Bernardo.

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O que o Náutico alega é o que o jogador já moveu essa ação através da Justiça do Trabalho, que já está em andamento. Portanto, ele estaria exigindo a mesma coisa em duas esferas diferentes.

"A gente está trabalhando em cima disso. Já existe uma ação trabalhista que engloba essa verba de imagem, e ele está pedindo a mesma coisa na esfera cível", alegou.

Timbu tenta se proteger dos bloqueios

O Náutico tenta se proteger dos bloqueios das possíveis receitas que pode ser geradas para o clube. A venda de Erick ainda não foi confirmada, portanto todos os valores ainda não são concretos. Bernardo alega isso e acredita que o juiz cometeu um equívoco.

"Na decisão de Magrão, o próprio juiz informou que através de notícias de mídia que ficou sabendo dessa possível venda e já fez o bloqueio de uma futura negociação. Não tem anda ainda, é só especulação. Foi uma decisão que pegou a gente de surpresa. Ele é um juiz correto e muito sério no que faz, mas entendemos que ele está equivocado", argumentou.

O Náutico tenta derrubar todas essas ações que atrapalham o orçamento do clube. "Já existe um acordo do clube com a Justiça do Trabalho que 20% de tudo que chega no Náutico é usado para pagar. Eles [os ex-jogadores] estão encontrando subterfúgios para fugir da Justiça do Trabalho e ir para a comum. Estão atacando para todo lado", concluiu.

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