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Média de gols sofridos pelo Náutico no ano cai pela metade com Hélio dos Anjos

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 27/12/2020 às 10:29
Hélio fez postagem no Twitter e torcedores abraçaram a causa. FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
Hélio fez postagem no Twitter e torcedores abraçaram a causa. FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM

A defesa do Náutico era um dos calos do time na atual temporada. Com 59 gols sofridos em 52 jogos, o setor desapontou pelo bom 2019 feito, já que boa parte dos atletas que estiveram no ano passado renovaram o contrato. Ainda mais, para 2020, houve a volta do zagueiro Ronaldo Alves, que tem história no clube. Esperava-se um setor sólido, que desse sustentação ao resto da equipe para desenvolver seu potencial ofensivo. Mas não foi o que aconteceu. Penando até a Série B com esses problemas, eles parecem, finalmente, terem sido arrumados por Hélio dos Anjos.

Desde que o comandante chegou, o Náutico fez dez jogos e tomou apenas seis gols. Média de apenas 0,6 tentos sofridos por partida. Média muito abaixo da apresentada pela equipe com os antigos técnicos, Gilmar Dal Pozzo e Gilson Kleina. O primeiro, que comandou a equipe até a segunda rodada da Segunda Divisão, deixou o clube com uma média de 1,17 gols sofridos, enquanto o sucessor, que foi demitido após 17 jogos, teve essa média elevada para 1,47. Ou seja, Hélio fez essa média cair pela metade, aproximadamente, em relação aos seus antecessores.

“É uma estrutura defensiva que está levando a gente a fazer dez jogos e sofrer só seis gols. Isso, para mim, é muito importante. Se você tomar menos gols do que jogos feitos, você alcança o objetivo, independente de você ser uma equipe ofensiva. E nós somos ofensivos no posicionamento e na intensidade de jogo, mas com uma estabilidade defensiva muito grande”, comentou.

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Formação da zaga

Quando chegou, o experiente comandante formou a dupla de zagueiros com o que, em tese, tem de melhor. Camutanga e Ronaldo Alves são os jogadores mais qualificados tecnicamente do setor e foram ganhando um encaixe dentro da proposta do técnico. Contudo, o capitão alvirrubro se machucou e a vaga foi herdada por Rafael Ribeiro. O prata da casa, que iniciou o ano sendo a quarta ou quinta opção da defesa, é o zagueiro que mais atuou nesta temporada: 33 vezes. Ele manteve o encaixe e vem sendo importante nos últimos jogos, como foi diante do Cuiabá ao salvar o que seria um gol do adversário, e ao balançar as redes no início do segundo tempo. Desempenho que tem agradado bastante Hélio dos Anjos.

“Tínhamos Camutanga e Ronaldo Alves. Na minha opinião, o Ronaldo chegou num nível muito alto, que é o nível real dele quando teve a infelicidade da contusão. Quando tive que substituir Camutanga pelo Rafael no jogo contra o Figueirense, mesmo perdendo, gostei muito do Rafael. No primeiro treino comigo, o chamei a atenção rispidamente, mostrando para ele que o nível de treinamento para o zagueiro tem que ser sempre mais alto do que para qualquer jogador. Porque em cada esquina da cidade você tem um zagueiro. Mas você vê que tem zagueiro que é preguiçoso e que não consegue jogar, e o jogador tem que trabalhar com nível altíssimo de dedicação, determinação, e o Rafael aceitou bem as minhas cobranças”, contou o treinador.

“Para mim, hoje, ele (Rafael Ribeiro) está no mesmo nível do Camutanga e do Ronaldo. Então temos três zagueiros no mesmo nível e isso é muito bom, porque é um setor complicado. Tenho o Carlão, Foguinho que faz ali também, o Itambé, que são jogadores também que posso usar ali sem qualquer problema. O Rafael é um grande jogador de momento, mas ele tem que saber que zagueiro tem que ter consistência. Porque zagueiro e goleiro não podem errar, então você tem que estar preparado sempre. E estou feliz não só com a dupla Camutanga e Rafael, mas com todos os jogadores da linha defensiva, que envolve também os dois laterais, de muita força, muito jogo positivo, e também dos nossos volantes”, concluiu.

Números do Náutico com cada técnico em 2020

Gilmar Dal Pozzo

23 jogos, nove vitórias, oito empates e seis derrotas. Aproveitamento de 50,72%. 30GP e 27GS. Média de 1,3 gols pró por jogo e 1,17 gols sofridos por jogo.

Gilson Kleina

17 jogos, quatro vitórias, cinco empates e oito derrotas. Aproveitamento de 33,3%. 18GP e 25GS. Média de 1,05 gols pró por jogo e 1,47 gols sofridos por jogo.

Hélio dos Anjos

10 jogos, quatro vitórias, três empates e três derrotas. Aproveitamento de 50%. 8GP e 6GS. Média de 0,8 gol pró por jogo e 0,6 gol sofrido por jogo.

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