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Jorge Henrique lembra dificuldade no início da carreira na base do Náutico

Davi Saboya
Davi Saboya
Publicado em 08/01/2019 às 18:38
Atacante abriu mão de 60% do salário e viabilizou a contratação de reforços para o Timbu na Série C. Foto: Léo Lemos/Náutico
Atacante abriu mão de 60% do salário e viabilizou a contratação de reforços para o Timbu na Série C. Foto: Léo Lemos/Náutico

Na apresentação, o atacante Jorge Henrique se emocionou e lembrou das dificuldades no início da carreira vestindo a camisa do Náutico. Campeão pernambucano em 2004, ele lamentou que a diretoria alvirrubra da época, quando chegou pouco antes de conquistar o título, não tratava os garotos da base com dignidade. Segundo o experiente jogador, de 36 anos, com passagens pelos grandes clubes do Brasil e título mundial, se a situação fosse diferente não teria saído tão rápido do Timbu.

"A gestão que estava no Náutico não era profissional, não olhava para base. Se eu tivesse hoje no Náutico com a idade que tinha antes não teria saído. Muito foi feito até hoje com a construção do CT, alojamento para base", afirmou o atleta.

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Jorge Henrique ainda contou que era muito difícil dormir no antigo alojamento da base nos Aflitos. "Morei embaixo da arquibancada. Dormia às cinco horas da manhã com goteira na cabeça. Hoje estou aqui, cresci, mas quantos amigos ficaram, não conseguiram vencer. Se estivessem em condições melhores, tenho certeza que muitos seguiram o mesmo caminho", comentou.

O atacante foi apresentado ao lado do ex-companheiro no Náutico Kuki. Ambos se emocionaram e o recém-contratado do Timbu revelou que o ídolo alvirrubro é muito mais que um ex-parceiro de time. "Futebol é muito sujo, não tem amizade, não tem um querendo ajudar. Só atrapalhar. Dou muito valor aos amigos que fiz ao logo da carreira. Um dele é Kuki, que tenho como um irmão", finalizou.

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