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Procurador federal suíço justifica reuniões com Infantino

Maria Lua Ribeiro
Maria Lua Ribeiro
Publicado em 22/11/2018 às 13:07
Infantino comanda o futebol mundial. Foto: AFP
Infantino comanda o futebol mundial. Foto: AFP

AFP

Pressionado desde as revelações do Football Leaks, o procurador federal suíço Michael Lauber justificou nesta quarta-feira a legitimidade de suas reuniões com o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

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O procurador convocou uma coletiva de imprensa para responder às críticas recebidas após o descobrimento de vínculos privilegiados entre o poder judicial suíço e a Fifa, revelados pelo Football Leaks.

Football Leaks também revelou duas reuniões informais e secretas entre Lauber e Infantino na primavera de 2016, pouco depois do segundo ser eleito presidente da Fifa.

Infantino manteve também uma relação estreita com um procurador de Alto-Valais, Rinaldo Arnold, a quem ofereceu ingressos para jogos de futebol, segundo Football Leaks.

"Panamá Papers"

O Ministério Público da Confederação (MPC) "fez públicas, por transparência, as duas reuniões" com Infantino, explicou Lauber.

Infantino conseguiu os encontros com Lauber quando seu nome apareceu no "Panamá Papers". Durante sua passagem como secretário geral da Uefa, Infantino acordou em circunstâncias aparentemente favoráveis um contrato de direitos de marketing com uma empresa privada.

As revelações levaram a uma inspeção na sede da Uefa. "Não há vínculo entre a inspeção na Uefa e as duas reuniões", garantiu Lauber.

Para o ex-presidente da Fifa Joseph Blatter, "a comissão de ética da Fifa, assim como a comissão de conformidade, devem fazer algo e abrir uma investigação sobre Infantino.

"Onde está a transparência dita por Infantino em sua eleição? Ele próprio deveria ir à comissão de ética para mostrar que é transparente", acrescentou Blatter em conversa com a AFP.

Ao mesmo tempo, o chefe da autoridade supervisora da procuradoria suíça revelou nesta quarta-feira que estava examinando a legitimidade das duas reuniões, descartando a abertura de uma investigação.

"O procurador federal Michael Lauber não está sob investigação", afirmou Niklaus Oberholzer, presidente da autoridade supervisora do MPC (AS-MPC) em e-mail enviado à AFP.

Um dos membros da autoridade supervisora do MPC, o advogado suíço Cornel Borbély anunciou sua renúncia no início da semana porque devia "declarar-se incompetente de forma contínua, por sua atividade passada" e não queria criar obstáculos para as investigações em curso ligadas ao futebol.

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