O presidente do Sport, Arnaldo Barros, não foi enfático como em outras oportunidades quando questionado a respeito das chances de o time escapar do rebaixamento para a Série B. Ele falou muito mais em lutar com todas as forças, mas reconheceu o grande erro, que foi não trabalhar corretamente durante a parada para a Copa do Mundo. Para ele, esse foi o fator que inverteu a rota da equipe, naquele momento ainda ascendente.
"Tivemos alguns problemas na parada da Copa. Não é a questão de ter tido amistosos ou não, não é isso que determina performance. Mas não tratamos a parada com a inteligência necessária para se projetar um retorno na mesma forma. Outras equipes se movimentaram mais e tiveram mais sucesso", disse ao mesmo tempo em que citou que o time atual, com algumas alterações era o mesmo que estava entre os melhores da competição no começo.
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Sobre a reação, Barros vê condições de salvação e, por isso, defende que ninguém jogue a toalha antes do tempo e prende-se à conta de que se os jogos em casa forem vencidos, a chance aumenta mais ainda.
"Há quem diga que se o Sport ganhar em casa e os confrontos diretos sai. Temos convicção da dificuldade, mas há condições de sair e vamos lutar até o último momento", pontuou.
Dentro de campo, ele aponta como grande problema algo que tornou-se crônico e até virou uma espécie de maldição dos rubro-negros: perder para equipes que estão na parte de baixo da classificação. "Ninguém leva topada em pedra grande, só em pedra pequena. O elenco topou em pequenas pedras e elas custaram caro. Foram resultados preciosos para o Sport", pontuou.
