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Permanência do Santa Cruz na Série C trará mais prejuízo que a queda em 2017

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 26/08/2018 às 20:52
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Por Wladmir Paulino

@Wladmir_Paulino

Ainda que um rebaixamento seja mais doloroso do que a frustração de não conseguir um acesso, a permanência do Santa Cruz na Série C deve fazer mais estragos em 2019 do que a queda fez este ano. O motivo é matemático: em 2017 os corais atuaram até a última semana do mês de novembro, com possibilidades de arrecadação até o fim do ano. A partir de agora, o clube não vai mais operar dentro de campo e terá que manter parte de sua estrutura nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Em janeiro começa a pré-temporada para as primeiras competições, Pernambucano e Nordestão, começarem no final do mês.

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O desmanche do time e de parte da comissão técnica é inevitável, até porque ainda existem os mercados das séries A e B. E, para um clube que faz das tripas coração para pagar suas obrigações, manter um grupo de jogadores sem nenhuma competição em vista por 120 dias é um luxo impensável. A tendência é que fiquem apenas os atletas oriundos das divisões de base, assim como a comissão técnica da própria casa.

A queda de receitas também será inevitável, o que vai impactar diretamente no elenco a ser formado para iniciar a próxima temporada. Um cenário que se anuncia até mais desolador do que o começo de 2018, quando quase todo time que foi rebaixado deixou o Arruda. A solução, mais uma vez, vai ser procurar nas divisões de base a espinha dorsal para começar um trabalho.

O técnico Roberto Fernandes falou a respeito do futuro e preferiu deixar nas mãos da diretoria o que vai acontecer. "Qualquer situação que eu falar agora é precoce porque não tem competição até o final da temporada. E não é pelo insucesso porque se fosse campeão da Série C, a temporada terminaria em setembro. O presidente é quem vai determinar o planejamento", ressaltou.

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