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"Não vai ter treino, só conversa", diz Grafite sobre atrasos no Santa Cruz

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 08/11/2017 às 20:07
Atacante havia acertado com o Santa Cruz, mas mudou de ideia.. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Atacante havia acertado com o Santa Cruz, mas mudou de ideia.. Foto: Guga Matos/JC Imagem

Problemas salariais assombram o Santa Cruz constantemente. E o fantasma pessoal do Tricolor no rebaixamento da Série A na temporada passada voltou aterrorizando o time em um momento complicadíssimo da equipe no Campeonato Brasileiro da Série B, onde se encontra na zona de decesso. Desta vez, até rumores de greve rondaram o elenco coral. Com uma folha paga e três em aberto, os jogadores não vão treinar nesta quinta-feira (9). O grupo se reunirá com a direção.

O atacante Grafite, um dos porta-vozes do Santa Cruz, revelou que houve uma conversa com a diretoria no início da semana a respeito dos atrasos e ficou acertado que seria feito um pagamento até o jogo contra o Vila Nova, na terça-feira (7), para atletas, comissão técnica e funcionários.

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"Foi só feita a dos jogadores e alguns não receberam. Amanhã vamos nos reunir com a diretoria de novo, para esclarecer essa situação, vamos conversar e ver qual o caminho que tomamos. Não vai ter treino, só conversa", ressaltou o centroavante. Grafite mais uma vez passa pelo problema. Ele estava no elenco de 2016 desmontado após os problemas financeiros do clube.

Na temporada passada, a situação se complicou em setembro, quando o clube passou a dever três meses. A greve na ocasião foi de funcionários, que acumulavam cinco meses sem receber. O presidente Alírio Moraes aguardava a liberação de receitas para quitar os débitos.

Este ano, a situação começou a se agravar no mês de abril e os atletas se reuniram com o presidente. Em junho, o vice-presidente Constantino Junior admitiu que os atrasos somavam dois meses. Um dos jogadores contratados na temporada e dispensado no meio do ano, Facundo Parra foi um a reclamar da falta de pagamento. Com a persistência, os jogadores aguardavam ao menos a quitação de uma folha em agosto. Na época, o clube acumulava dois meses de débito. O presidente afirmava que bloqueios de contas atrapalhavam a regularização.

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