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Apesar do vice, Salgueiro tem o que comemorar

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 03/05/2015 às 21:23

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Por Diego Toscano, da editoria de Esportes do Jornal do Commercio

Sensação de dever cumprido. Mesmo com o vice-campeonato, o Salgueiro saiu do Recife com a cabeça erguida. Primeira equipe do interior em 100 anos de Campeonato Pernambucano a chegar na decisão, vendeu caro a taça para o Santa Cruz, que levantou o seu 28º título neste domingo (3), na vitória por 1x0, no Arruda, sofrendo apenas um gol em 180 minutos. No pós-jogo, o lamento era todo voltado para a primeira partida, quando o Carcará teve muitas chances, mas não conseguiu estufas as redes do Tricolor do Arruda.

“Com todo respeito ao Santa: se a gente viesse para cá com o placar de 2 ou 3x0, seríamos campeões. Se uma partida normal já é definida nos detalhes, imagine uma decisão. Na ida, tivemos várias chances e não concretizamos. Aqui, no segundo chute no gol do Santa, a bola entrou”, afirmou o lateral-esquerdo Lúcio.

Duro oponente, o Carcará foi ovacionado pela torcida do Tricolor do Arruda no final da partida, com muitos aplausos e gritos de apoio. Para os jogadores, isso só mostra que o time fez o que podia na competição. “Nos tempos de hoje, com um futebol tão competitivo, você ver a torcida adversária aplaudir o time que jogou contra o seu clube do coração é uma coisa para ser eternizada. O Santa Cruz foi campeão, mas a torcida do time deles teve a honra e ombridade de aplaudir o time da gente. Isso é para poucas torcidas”, explicou o lateral.

Já o técnico Sérgio China lamentou a chance perdida de fazer ainda mais história no Pernambucano, e ressaltou a importância de se jogar bem nos dois jogos da decisão. “Gostaríamos de fazer uma história ainda melhor, com o Salgueiro sendo campeão. Infelizmente, só uma equipe ganha. A decisão era em 180 minutos. Nos primeiros 90, jogamos bem, mas não fizemos os gols. Na volta, o Santa atuou melhor que a gente e conquistou o título”, ressaltou.

Para o treinador, o time se preocupou demais em defender, esquecendo de atacar mais o adversário. “Faltou um pouco mais de qualidade com a posse de bola no ataque. É preciso melhorar aquele penúltimo passe, que ia dar condições da gente chegar em Fred, que não fez uma defesa na partida”, finalizou o comandante do Carcará.

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