O técnico Vanderlei Luxmeburgo foi demitido após 34 partidas à frente do Sport com um aproveitamento bem abaixo do que a expectativa em torno de seu nome sugeria. Nesse período, o Leão venceu apenas 11 jogos e perdeu outros 15 em quatro competições: Brasileirão, Copa do Brasil, Campeonato Pernambucano e Copa Sul-Americana. Com apenas uma partida pelo Estadual conquistou o 41º título da história do clube. Em 102 pontos disputados, o Leão conquistou apenas 40,19%. Marcou 39 gols e tomou 42.
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Apesar da forma como se desenhou a derrota para o Junior Barranquilla, o maior prejuízo aconteceu no Brasileiro, onde o time ronda perigosamente a zona de rebaixamento para a Série B: é o 15º colocado. No primeiro turno, quando teve seu melhor momento, o Sport encerrou os 19 primeiros jogos com a sexta melhor campanha, que, hoje, o garantiria na Copa Libertadores. Nos 27 jogos pela Série A foram oito vitórias, sete empates e 12 derrotas, com 31 gols marcados e 35 sofridos.
Na segunda parte do campeonato, o time despencou. Em 11 jogos foram apenas sete pontos com uma vitória e 21,2% de aproveitamento. Isso aliados a péssimos desempenhos como a goleada sofrida para o Grêmio, em Porto Alegre por 5x0, que provocou fortes declarações do técnico contra o elenco, inclusive ameaçando não continuar com vários atletas para a próxima temporada, caso ficasse no clube.
Durante a semana que se seguiu, a diretoria mostrou que o comandante estava forte e anunciou a renovação para 2018. A torcida passou a criticar os jogadores, encontrando no meia Diego Souza o bode expiatório. Até os muros da sede leonina foram pichados com palavras de apoio ao técnico e ataques ao camisa 87.
Com o passar do tempo, escolhas erradas, substiuições idem e explicações que não convenciam os torcedores derreteram sua popularidade e há várias rodadas da Série A os pedidos de demissão se avolumavam, culminando com a defesa de um jogador que caíra em desgraça com a torcida: o meia Wesley
