Erick não deve mesmo permanecer no Náutico para a próxima temporada. O jogador negocia sua saída para o Braga de Portugal mas, embora tudo aponte para a confirmação da venda do jogador, a diretoria ainda não confirma o acerto do atleta. Na manhã desta sexta-feira (18), ele não participou do treino, e chegou no Centro de Treinamento Wilson Campos apenas após as atividades. O diretor de futebol do Náutico Diógenes Braga negou que o negócio já esteja fechado e pregou cautela.
"Acho que vocês [imprensa e torcida] estão muito ansiosos. Temos que ter calma. Não tem nada fechado ainda. De fato a negociação evoluiu e eu acredito muito que vá fechar, mas não fechou ainda", disse Diógenes, futuro vice-presidente do clube. Ele também lembrou do impasse judicial que há em cima da futura receita da vinda do atleta. Na quarta-feira, a Justiça indeferiu uma penhora na iminente venda do jogador.
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Isso faz com que haja bastante cautela por parte da diretoria. Essa ação judicial ainda não foi derrubada pelo departamento jurídico do Náutico e, caso essa venda seja confirmada, o dinheiro poderia não chegar nas mãos do Náutico. "Eu posso cravar que a venda não aconteceu ainda, até porque precisamos resolver a situação envolvendo Magrão antes disso. Até porque se for para não receber o dinheiro a gente não vende o atleta", afirmou o atleta.
O empresário do jogador, Guilherme Cavalcanti, também não quis confirmar o acerto. Ao ser questionado pelo Blog do Torcedor na manhã desta sexta-feira, ele foi enfático ao negar que já esteja tudo certo. Por tudo que circula a negociação, o futuro de Erick deve mesmo ser no clube português, mas até a confirmação oficial, a diretoria do Náutico terá que resolver as pendências com a justiça.
Penhoras dificultam negociação do Náutico
O primeiro pedido de penhora da justiça foi do caso de Magrão, ex-volante do Náutico que atuou no clube em 2013. O Timbu foi notificado e já busca solucionar o problema. Mas, na noite do mesmo dia da primeira ação, uma outra foi movida por conta do ex-zagueiro William Alves, com passagens também em 2013 e 2014. Essa última, até a quinta-feira não havia sido notificada à diretoria.
