Para informar os profissionais de saúde sobre o surto de febre amarela que preocupa alguns estados brasileiros, o Hospital das Clínicas (HC), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), lançou uma campanha de conscientização a respeito da doença.
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Ao longo desta quinta-feira (16), as equipes da Unidade de Gerenciamento de Riscos Assistenciais (Ugra), Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (Sost), Núcleo de Epidemiologia e Informações Hospitalares (Nepi) e Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) – organizadoras da campanha – realizaram uma panfletagem para toda a comunidade hospitalar, entre funcionários e pacientes. O material educativo aborda a febre amarela, quais seus sintomas, como funciona sua vacinação e como deve ocorrer a notificação da doença.
Nesta sexta-feira (17), a chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Cláudia Vidal, ministrará uma palestra sobre o temática, às 10h, no anfiteatro 4 do HC. A apresentação será destinada apenas aos funcionários e colaboradores do Hospital das Clínicas.
A doença
A febre amarela é uma doença grave, com dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano, que acomete tanto homens quanto macacos, e que é transmitida pela picada de mosquitos silvestres (febre amarela silvestre) ou do Aedes aegypti (febre amarela urbana).
Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem vir a óbito.
