Pernambuco já registra 68 casos de H1N1. Sete mortes pela doença foram confirmadas

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 06/05/2016 às 16:48
O H1N1 tem uma maior tendência a causar complicações respiratórias do que os outros vírus, especialmente em grupos de risco, como idosos e crianças muito pequenas (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)
O H1N1 tem uma maior tendência a causar complicações respiratórias do que os outros vírus, especialmente em grupos de risco, como idosos e crianças muito pequenas (Foto: Diego Nigro/JC Imagem) FOTO: O H1N1 tem uma maior tendência a causar complicações respiratórias do que os outros vírus, especialmente em grupos de risco, como idosos e crianças muito pequenas (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

Imagem de homem com máscara e mão espalmada (Foto: Diego Nigro / JC Imagem) Estado registrou 373 casos de síndrome respiratória aguda grave, com 32 casos provocados pelo H1N1. Sete mortes pelo vírus foram confirmadas até o momento (Foto ilustrativa: Diego Nigro / JC Imagem)

Pernambuco registrou até 30 de abril 373 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com 32 casos provocados pelo vírus da influenza A (H1N1). Dessas notificações, o Estado registrou 24 casos de SRAG com evolução para óbito. Do número de mortes, sete foram confirmadas com diagnóstico de influenza A H1N1 (4 no Recife, 1 em Olinda, 1 em Caruaru, no Agreste pernambucano, e 1 em Palmares, na Zona da Mata Sul) e cinco por SRAG não especificada. Já para a síndrome gripal (SG), foram registrados, no mesmo período, 36 casos positivos para H1N1, o que totaliza 68 casos da doença já confirmados no Estado.

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Os dados foram divulgados na tarde desta sexta-feira (6) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), dentro da Semana 17 para o Informe sobre influenza. Os óbitos sem causa identificada estão em investigação pela SES. As mortes podem ter sido provocados por diversos vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros agentes etiológicos, como fungos.

Entenda a classificação

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância obrigatória em todos os municípios da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG – casos com agravamento que precisam de internação) e pela vigilância sentinela (amostragem) de Síndrome Gripal (SG – casos leves, analisados para diagnosticar os vírus em circulação no Estado).

No mesmo período de 2015, foram notificados em Pernambuco 388 casos de SRAG. Não houve confirmação para influenza. Destes, 16 casos evoluíram para óbito, sem confirmação de influenza A H1N1. Já para a síndrome gripal, no mesmo período de 2015, a SES não confirmou nenhum caso por influenza A H1N1.

Vacinação contra influenza

Até a manhã desta sexta-feira (6), foram vacinados 1.077.160 de pernambucanos contra a influenza. O quantitativo é de 51,39% do público total, formado por 2.095.962 de pessoas. A campanha nacional segue até 20 de maio. A expectativa é vacinar, no mínimo, 80% do público total.

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Até o momento, o Ministério da Saúde (MS) encaminhou ao Estado 1.939.980 doses da vacina. Desse total, 538 mil começaram a ser distribuídas na manhã desta sexta para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), que fazem a distribuição para os municípios. A expectativa é que o Ministério da Saúde encaminhe as doses restantes até o final da primeira quinzena deste mês de maio.