Fumaça e infecções matam pessoas de doenças do coração há milhares de anos

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 31/08/2015 às 19:14
Parei para ler o Guardian antes de dormir e me deparei com essa matéria interessante
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Mesmo fora do ESC 2015, uma notícia publicada nesta segunda-feira (31/08) no Guardian mereceu nossa atenção. A matéria "Fumar sempre foi ruim pra você" diz que pesquisas em múmias egípcias mostram que morrer dos males coração não é algo causado por hábitos modernos. Os pesquisadores acreditam que esses estudos poderão revolucionar o modo como enfrentamos doenças cardiovasculares.

Desde 2008, os cardiologistas Greg Thomas e Adel Allam estão intrigados com a alta incidência de arteriosclerose entre múmias: eles já analisaram 130 cadáveres de diversos pontos do mundo, cuja morte ocorreu até os 40 anos de idade. E descobriram que as doenças cardiovasculares no mundo pré-moderno podem ter sido mais comuns do que esperava-se, com índices de ocorrência por volta dos 40%.

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Na verdade, a observação sobre o fumo vem no fim do texto, apontada como um fator em comum para todas essas pessoas: a queima de madeira para cozimento, iluminação e aquecimento. Antes disso, o destaque vai para as infecções, já que muitas das múmias apresentam sinais de diversas infecções como malária e turbeculose. Segundo a matéria, recentemente as pesquisas têm apontado que esses tipos de infecção podem causar danos ao sistema cardiovascular e, consequentemente, sua falha.

Os pesquisadores enfatizam que há muitas perguntas sem resposta. Esperamos mais resultados. Aparentemente, passaram-se milênios e nós não aprendemos a cuidar bem desse órgão tão vital.

Clique aqui para ler a matéria completa em inglês.