Barriga pequena? Nem sempre tamanho é documento, futura mamãe!

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 24/04/2015 às 8:00

Vários fatores influenciam o tamanho da barriga, como o biotipo físico da mulher, o peso antes da gravidez e o tamanho do quadril (Foto: Chico Porto/JC Imagem) Vários fatores influenciam o tamanho da barriga, como o biotipo físico da mulher, o peso antes da gravidez e o tamanho do quadril (Foto: Chico Porto/JC Imagem)

Há gestantes que já sentem a barriga crescer no primeiro trimestre da gravidez. Outras só percebem o aumento da barriga na metade da gestação. E algumas só sentem protuberância no finzinho. Como isso varia muito de mulher para mulher, podemos dizer que todas essas situações são normais e que o tamanho da barriga da gestante, nem sempre, é documento. Ou seja, barriguinhas não significam que o bebê está ganhando pouco peso. O contrário também vale: um barrigão não é sinônimo de neném gordinho.

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A maioria das grávidas vê a barriga despontar a partir da 12ª semana de gestação – mas isso também não é regra. “Vários fatores influenciam o tamanho da barriga, como o biotipo físico da mulher, o peso antes da gravidez e o tamanho do quadril. Quem já passou por uma gravidez ou mais pode até ter uma protuberância mais cedo do que as gestantes de primeira viagem”, informa a obstetra Leila Katz, coordenadora do Serviço Parto Humanizado do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no Recife.

Ela acrescenta que, por volta do segundo trimestre, a cada consulta do pré-natal, o médico mede a altura uterina com uma fita métrica na vertical. Essa medida vai da parte superior do osso púbico (acima da vagina) até o topo do útero, que é tateado pelo obstetra na barriga. “Através dessa medição, é possível acompanhar a evolução do crescimento do bebê, assim como a posição em que ele se encontra”, diz Leila, ao alertar que apenas o obstetra tem habilidade para avaliar se está tudo normal com a altura uterina.

É por isso que não devemos ficar tão preocupadas com o tamanho da barriga. Se o médico desconfia de que algo não vai bem, pode ter certeza de que ele vai solicitar um ultrassom, capaz de confirmar, entre outras coisas, se o bebê está crescendo conforme o esperado.