Federação alemã diz não ter pressa para escolher sucessor do técnico Joachim Löw

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Marcos Leandro

Publicado em 12/03/2021 às 14:05
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AFP

A Federação Alemã de Futebol (DFB) declarou que quer ter tempo para escolher "o melhor treinador possível" para substituir Joachim Löw, que deixará o cargo após a Eurocopa, que será realizada de junho a julho deste ano.  "Não nos damos um prazo", explicou o diretor das seleções alemãs, Oliver Bierhoff, em uma coletiva de imprensa, sem dar qualquer detalhe sobre os diferentes perfis que poderão obter a posição.

"Temos a chance de ter bons treinadores na Alemanha. Também temos bons técnico alemães no exterior. E também dentro da DFB", acrescentou, fechando a porta, porém, a um treinador estrangeiro.

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Se a federação alemã não quer "interferir nos contratos existentes" dos treinadores, não exclui um acordo com um treinador cujo contrato termine nesta temporada, mas "em coordenação com o clube envolvido".

Na verdade, todas as opções ainda são possíveis para encontrar o sucessor de Löw, que, após quinze anos à frente da seleção alemã, tendo vencido a Copa do Mundo de 2014, deixará o cargo após a Eurocopa que será realizada este ano.

Entre os nomes comentados estão o do técnico do Liverpool, Jürgen Klopp, que afirmou querer continuar com os 'Reds', e Hansi Flick, cujas relações com o diretor esportivo do Bayern de Munique não parecem estar no seu melhor momento. Mas o gigante bávaro não gostaria de dispensar um técnico com quem conquistou seis títulos em uma temporada.

Fala-se também de Ralf Rangnick, ex-treinador do Leipzig, atualmente sem contrato. "Por enquanto estou livre", confidenciou ao canal Sky na quarta-feira, sem esconder seu interesse pela Mannschaft. E foi apoiado por Klopp, para quem "Ralf Rangnick faria bem. Seria a minha primeira solução".

Já Joachim Löw disse estar "totalmente focado" na Eurocopa e disse não ter pensado no seu futuro.  Ele não quis, porém, confirmar a possível volta à seleção dos veteranos Thomas Müller (31 anos) e Mats Hummels (32), que não são convocados há dois anos, no plano de Löw de rejuvenescer a equipe. O técnico se limitou a dizer que não havia "nem aberto e nem fechado a porta".

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