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Fifa suspende por cinco anos Ahmad, presidente da Confederação Africana

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 23/11/2020 às 18:36
FOTO: REPRODUÇÃO
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Da AFP - A comissão de ética da Fifa suspendeu o presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Ahmad Ahmad, por cinco anos e lhe aplicou uma multa de 200 mil francos suíços (cerca de 220 mil dólares), devido a uma série de atos de má gestão.

O dirigente de Madagascar, de 60 anos, chefe do futebol africano desde março de 2017 e candidato a um segundo mandato, foi preso em junho de 2019 em Paris por suspeita de corrupção.

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A justiça interna da Fifa, da qual Ahmad Ahmad é vice-presidente, concluiu que o presidente da Confederação Africana "falhou em seu dever de lealdade, concordou em receber presentes e outros benefícios, administrou mal os fundos e abusou de seu papel como presidente da CAF", disse essa entidade em um comunicado nesta segunda-feira.

A investigação da comissão de ética "cobriu vários assuntos relacionados à governança da CAF, incluindo a organização e financiamento de uma peregrinação à Meca, suas relações com a empresa de equipamentos esportivos Tactical Steel e outras atividades", segundo a Fifa.

"A CAF e o presidente da CAF tomam nota desta decisão", limitou-se a comentar a Confederação Africana em um comunicado, e se manifestou "preocupada com as consequências para sua reputação".

As denúncias da instância serão detalhadas na decisão integral, publicada no prazo de sessenta dias no site da Fifa.

Possível recurso no TAS

Ahmad Ahmad, que deixou temporariamente o cargo após teste positivo para o coronavírus, será proibido por cinco anos de "qualquer atividade relacionada ao futebol", tanto nacional quanto internacionalmente, e poderá apelar da suspensão no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).

O ex-técnico de futebol e político, que foi Secretário de Estado do Esporte e Ministro da Pesca em Madagascar, havia anunciado no final de outubro que buscaria um segundo mandato à frente da CAF em março de 2021.

Em 2019, Ahmad Ahmad pediu à Fifa para ajudar a supervisionar sua organização, que foi enfraquecida devido a várias controvérsias e problemas de governança.

A número 2 da Fifa, Fatma Samoura, havia realizado um mandato de seis meses, mas este, em que se buscava acelerar o processo de reforma na instância, não foi renovado no início de fevereiro de 2020.

Por outro lado, demitido em abril de 2019, o secretário-geral da CAF, Amr Fahmy, havia enviado uma carta à Fifa na qual acusava Ahmad de corrupção (pagamento de subornos a vários dirigentes, uso pessoal de fundos da CAF) e de assédio sexual a várias funcionárias da Confederação.

Quatro candidatos se declararam dispostos a assumir a chefia do futebol africano: o senegalês Augustin Senghor, advogado e sobrinho do ex-presidente Leopold Sédar Senghor, o mauritano Ahmed Yahya, com a fama de ser próximo de Ahmad Ahmad, o marfinense Jacques Anouma e o milionário sul-africano Patrice Motsepe.

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