Candidato a vice-presidente executivo e atual vice-presidente jurídico do Sport na gestão de Milton Bivar, Manoel Veloso defendeu as ideias da chapa para o biênio de 2021/2022 na Ilha do Retiro. Em entrevista ao Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, o dirigente rubro-negro disse que o Leão precisa dar continuidade ao trabalho baseado em responsabilidade fiscal e austeridade. Em contrapartida, condenou o estilo "ousado sem responsabilidade e aventureiro" de gestões passadas.
Manoel Veloso está na cúpula do futebol do Sport desde janeiro. Ele explicou que tem o perfil de trabalhar nos bastidores, evitando dar satisfação de forma pública. "Eu estou no clube desde janeiro passado. Eu tenho um defeito porque gosto de trabalhar nos bastidores. Eu sou mais na minha, e prefiro trabalhar dando resultado e não dando satisfação. Talvez seja um erro. Mas é meu estilo. Eu estou como vice-presidente jurídico e contribuindo com o futebol desde janeiro passado. Aprendendo muito e trabalhando muito", falou.
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Manoel relatou a proposta do atual presidente Milton Bivar e defendeu a gestão que conta com rubro-negros mais experientes no comando do clube. "A ideia de Milton era de construir um consenso de grandes rubro-negros para ajudar o máximo possível e dar uma revigorada. Mas começou a surgir algum tipo de movimento especificamente contra os mais experientes. Alguns chamando pejorativamente de "meninos" com a intenção de dizer que esses mais experientes não teriam nada para contribuir. Eu discordo disso. Foram eles que pegaram o clube na virada de 2018 para 2019 com obrigações atrasadas, Sport devendo a todo mundo. Foram esses supostamente atrasados que tomaram conta do clube. Então essa intenção de diminuir a importância deles me fez querer participar do processo", falou o vice-presidente jurídico.
A atual gestão de Bivar e Veloso trabalha para pagar a dívida milionária e garantir a manutenção do Sport na Série A do Brasileiro. Atualmente o clube aparece na 10º colocação, com 25 pontos. ]
Manoel Veloso voltou a falar que pretende unir forças com os rubro-negros mais antigos na Ilha do Retiro para consolidar o modelo de gestão responsável em todos os sentidos, além de reduzir a dívida que hoje gira em torno de R$ 230 milhões.
"Sou um cara jovem e juntamente com os mais experientes lutar para que certas aventuras não voltem ao clubes. Pessoas supostamente ousadas, ousadia é bom, mas com responsabilidade, quando é com irresponsabilidade faz a dívida do clube passar de R$ 60 milhões para R$ 230. Em função do amor que a gente lute pelo clube. Primeiro a gente tem que arrecadar depois gastar, no final do dia gastar menos do que se arrecada. A gente quer manter essa responsabilidade e ano que vem dar mais alegria ao torcedor e na medida do possível diminuir o passivo do clube. Porque a gente entende que sem diminuir o passivo, sem cumprir os compromissos, o clube não tem condição de ser respeitado nacionalmente. Isso tudo a gente precisa pedir ao torcedor para continuar", concluiu.
