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Entre saídas e poucas opções, defesa do Náutico decepciona ao longo do ano

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 15/10/2020 às 20:39
Foto: Caio Falcão/Náutico
Foto: Caio Falcão/Náutico

O sistema defensivo do Náutico é um dos alvos da reformulação do elenco, principalmente na zaga. Fernando Lombardi já acertou sua rescisão com o Timbu e Rafael Ribeiro também está próximo de uma saída por empréstimo para o Fluminense. Ambos teriam condições físicas de atuar na próxima terça-feira (20), contra o Oeste-SP. Agora, sem eles, o Alvirrubro conta apenas com Camutanga, Carlão e Ronaldo Alves, este último voltando de uma lesão no tendão de Aquiles, que o afastou dos gramados por sete meses. Dor de cabeça para o técnico Gilson Kleina em um setor que está bastante aquém desde o começo da temporada.

Em 2020, o Náutico disputou 36 partidas e sofreu 42 gols, média 1,17 por partida, e apenas em 10 jogos não foi vazado, ou seja, só em 27,7% dos confrontos. Na Série B, é a sexta pior defesa, ao lado do Juventude, com 18 gols sofridos. Números que nem de longe agradam e atendem às expectativas criadas. Isso se dá por vários motivos. Além de problemas coletivos ao longo do ano com os técnicos Gilmar Dal Pozzo e o atual, Gilson Kleina, a má fase vivida por vários jogadores e a não entrega de desempenho suficiente para disputar uma Segunda Divisão, também pesou o fator das lesões.

Camutanga, que foi o principal zagueiro do Náutico em 2019, contundiu o joelho no primeiro jogo da final da Série C e precisou operar para reconstrução do ligamento. Voltou apenas em agosto, na primeira rodada da Série B, e logo assumiu a titularidade. Porém, um problema de indisciplina, no qual esteve em um show com uma grande aglomeração de pessoas em meio à pandemia, o fez amargar algumas partidas no banco de reservas. Ronaldo Alves, a principal contratação do Náutico para o setor, iniciou o ano como titular, mas sofreu uma séria lesão e deve voltar somente na próxima rodada. Os dois formariam o que era considerada a dupla de zaga ideal do Náutico. Porém, até isso acontecer, vários outros jogadores passaram pela posição e nenhum conseguiu agradar enquanto foi acionado.

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O zagueiro que mais jogou pelo Náutico neste ano foi Rafael Ribeiro, com 25 aparições. Considerado como a quarta ou quinta opção para a zaga no começo da temporada, ganhou bastante sequência, principalmente no retorno do futebol em julho, onde jogou 16 dos 19 jogos que o Timbu disputou. Antes da pausa, ele atuou em nove dos 17 duelos feitos. Pouco mais da metade, principalmente pela rotação do elenco em três competições diferentes - Estadual, Nordestão e Copa do Brasil. No cenário de julho para cá, apesar de ter atuações que não agradavam ao torcedor, era mantido por questões de característica e menos opções para o comandante.

O segundo mais acionado foi Fernando Lombardi, com 17 partidas ao todo. Contestado desde que chegou no ano passado, não passou confiança no começo deste ano e veio apresentar uma leve melhora sob o comando de Gilson Kleina. Contudo, tendo seu contrato a encerrar no próximo mês, acertou sua saída e ficou livre no mercado. Dele em diante, a rotação na zaga fica ainda maior, com Ronaldo Alves e Camutanga tendo disputado 10 jogos, cada, Diego Silva oito, Carlão cinco e Rafael Dumas apenas três.

Também podem sair

Diego Silva e Rafael Dumas conviveram bastante no departamento médico nesta temporada, ambos sofrendo com problemas no joelho, além de outros musculares. Pelo baixo aproveitamento deles ao longo desta temporada, inclusive não tendo jogado nenhuma vez desde a volta do futebol em julho, a saída do clube é possível de acontecer. Eles têm seus nomes especulados nessa reformulação, mas por ainda estarem em fase de recuperação de lesões, o Náutico não poderia, por lei, rescindir o contrato com os jogadores, se for esta a decisão. Se a ideia for emprestar para outro clube, o Timbu terá que renovar o vínculo antes de repassá-los. Questões a serem decididas ao longo dos próximos dias em meio a toda essa turbulência no 2020 alvirrubro.

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