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Com custo para os clubes, VAR pode retornar no Pernambucano 2020

Diego Borges
Diego Borges
Publicado em 28/10/2019 às 12:06
Cornélio de Barros e Ilha do Retiro receberam os primeiros jogos com VAR no Brasil. Foto: Rádio Jornal.
Cornélio de Barros e Ilha do Retiro receberam os primeiros jogos com VAR no Brasil. Foto: Rádio Jornal.

Primeira competição do futebol brasileiro a utilizar o árbitro assistente de vídeo, ou VAR (Video Assistant Referee) na sigla inglesa, o Campeonato Pernambucano pode voltar a contar com o recurso em 2020. Após implementar em 2017, nas duas partidas da decisão entre Salgueiro e Sport, a Federação Pernambucana de Futebol - FPF vai propor a ideia aos clubes na primeira reunião do Conselho Arbitral, que acontece no próximo dia 7 de novembro.

"Já mandei preparar a minuta no Regulamento (Específico da Competição) do próximo ano, para ter o VAR", revelou o presidente da FPF, Evandro Carvalho, em entrevista à Rádio Jornal.

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De acordo com o presidente, a aprovação do recurso será submetida aos clubes participantes, que arcarão com os custos para a implementação do VAR. "Os custos da arbitragem dizem respeito aos clubes. É preciso que seja aprovado em conselho técnico. Temos essa possibilidade e faremos em novembro a primeira reunião", afirma o presidente.

OUÇA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA

MAIS CÂMERAS E MENOS CUSTOS

Em entrevista ao Jornal do Commercio, Evandro Carvalho projeta ainda um melhor aproveitamento em comparação ao modelo experimental utilizado em 2017, com mais do que o dobro de câmeras utilizados nas duas partidas da final, que gerou polêmica sobre o gol do título marcado pelo Sport. Para 2020, o Estadual já seja submetido ao modelo que foi estabelecido pela Fifa desde a última Copa do Mundo da Rússia, em 2018.

"A CBF e a Fifa só autorizam o modelo estabelecido por elas, com no mínimo 18 câmeras. Em Salgueiro e na Ilha do Retiro foram cerca de seis ou oito (câmeras), mas na ocasião nós fizemos os testes para a Fifa. Pernambuco foi selecionado", aponta.

Para o mandatário, caso aprovados, os custos orçados por partida em 2020 são quase 50% menores em relação aos que foram arcados em 2017, caindo de R$ 75 mil para R$ 40 mil por jogo.

"Quando nós fizemos (o uso) no lançamento, o custo foi de R$ 75 mil cada um dos dois jogos da Final. Hoje esse valor está entre R$ 39 mil e R$ 40 mil. A tecnologia se desenvolve", destaca, antes de apontar o uso apenas a partir das semifinais, com restrição à estrutura dos estádios.

"A Federação vai apresentar a proposta nas semifinais e finais. Não dá para ter o campeonato todo. E mesmo em semifinais, os estádios que não puderem ter, não terão."

OUTRAS MUDANÇAS NO REGULAMENTO

Além do VAR, a FPF vai apresentar um modelo de mudanças estruturais no regulamento para 2020, entre elas a redução da classificação de oito para quatro clubes na primeira fase.

"A Federação não entende como ideal a disputa do 3°lugar, mas os clubes votaram mantendo. A Federação novamente vai propor, apresentar a ideia e os clubes que analisam a possibilidade de não ter. Outra questão é a classificação de oito entre dez participantes. A Federação vai propor classificar quatro", aponta, antes de reiterar. "A FPF só apresenta o conceito e equem tem o poder de votar são os clubes. Não temos nem voto e nem veto."

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