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Clubes brasileiros celebram Dia Internacional do Orgulho LGBT

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 28/06/2019 às 18:46
O Beira-Rio foi iluminado com as cores da bandeira do arco-íris. Foto: Diego Lopes Photo e Popy Martins/Internacional
O Beira-Rio foi iluminado com as cores da bandeira do arco-íris. Foto: Diego Lopes Photo e Popy Martins/Internacional

O dia 28 de junho marca o Dia Internacional do Orgulho LGBT e, nesta sexta-feira (28), clubes brasileiros se posicionaram a favor desta população. Assim como no Dia de Combate à Homofobia, as redes sociais foram o principal meio usado pelos times para abraçar a parcela de torcedores LGBTs.

O Internacional publicou um vídeo com o depoimento de torcedores e torcedoras sobre o que é o amor.

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Sempre engajado em campanhas sociais, o Bahia aproveitou a data para congratular o Internacional. O clube gaúcho seguiu os passos do Tricolor de Aço e lançou a Diretoria de Inclusão Social.

O Bragantino, que constantemente sofre com sua torcida gritando "bicha" no tiro de meta nos jogos em casa, também se manifestou, pedindo respeito dentro e fora dos estádios. "Se arrepender por ter gritado 'bicha' na hora do tiro de meta não mata ninguém. O que mata é o preconceito, que a cada 23 horas acaba com uma vida no Brasil, o país que mais assassina LGBTs no mundo", diz o post.

Junto a um patrocinador, o América-MG impulsionou uma hashtag para que a cada tweet, R$ 1 seja doado para entidades de apoio a causa LGBT. O Fluminense, por sua vez, destacou que respeito não é favor.

Stonewall

Este ano, as revoltas de Stonewall completam 50 anos. No dia 28 de junho de 1969, o bar gay Stonewall Inn, localizado em Nova York, foi alvo de uma invasão policial repleta de violência e repressão. Por isso, manifestações tomaram os Estados Unidos e a data ficou registrada como o início da luta LGBT por direitos.

No Brasil, em levantamento do ano de 2018 do Grupo Gay da Bahia (GGB), uma pessoa morreu a cada 20 horas apenas por ser LGBT. Foram 420 mortes no total, sendo 45,5% são gays; 39% são trans; 12,5% são lésbicas; 1,9% são bissexuais e 1,2% são heterossexuais. De acordo com a entidade, esses últimos morreram confundidos com LGBTs ou por saírem em defesa dessa parte da população. Em Pernambuco, 15 casos foram registrados.

 

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