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Seleção feminina dos EUA processa Federação de futebol por discriminação

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 08/03/2019 às 20:37
Foto: Mike Ehrmann / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
Foto: Mike Ehrmann / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP

Da AFP - A seleção feminina dos Estados Unidos deu entrada nesta sexta-feira (8) em um processo contra a Federação de Futebol, US Soccer (USSF), três meses antes da disputa da Copa do Mundo da França.

Os 28 integrantes da delegação assinaram o processo apresentado em uma corte federal em Los Angeles no qual exigem igualdade salarial e as mesmas condições de trabalho que a equipe masculina.

As meio-campo Carli Lloyd e Megan Rapinoe, que fizeram parte da equipe campeã mundial no Canadá há quatro anos e que seguem integrando a seleção dos EUA, são duas das que assinaram o processo contra a Federação.

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"Apesar do fato de que estes jogadores femininos e masculinos devam realizar as mesmas tarefas e têm as mesmas responsabilidades para seu único empregador comum, a USSF, as jogadoras receberam constantemente menos dinheiro do que seus colegas masculinos", diz o processo.

Melhor desempenho

"Isso é real apesar de que seu desempenho tem sido superior ao dos homens (...) tornando-se campeãs mundiais", acrescentou.

A seleção feminina conquistou o Mundial três vezes: a primeira edição em 1991 na China, em 1999 quando os Estados Unidos foram o país-sede e no Canadá em 2015.

A seleção masculina, ao contrário, só conseguiu chegar às semifinais no Uruguai em 1930, e terminou em terceiro. Seu melhor desempenho desde então foram as quartas de final na Coreia do Sul e Japão em 2002. Os homens nem sequer conseguiram se classificar para a Copa da Rússia de 2018.

"A USSF não conseguiu promover a igualdade de gênero", afirmaram as mulheres no processo. "Se negou obstinadamente a tratar suas funcionárias que são membros da equipe nacional feminina de maneira igual a seus funcionários homens que são membros da equipe nacional masculina.

"A USSF admitiu que paga a suas jogadoras menos que a seus jogadores e chegou a afirmar que 'as realidades do mercado são tais que as mulheres não merecem receber igual aos homens'. A USSF admite tal discriminação de gênero intencional inclusive em momentos em que as mulheres "obtiveram mais lucros, jogaram mais partidas, venceram mais partidas, ganharam mais campeonatos e/ou obtiveram audiências televisivas mais altas", afirma o processo.

A seleção feminina americana vai defender seu título mundial no torneio que será disputado na França de 7 de junho a 7 de julho. Na fase inicial o time vai enfrentar no Grupo F a Tailândia, o Chile e a Suécia.

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