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Fifa aumenta a diferença de premiação entre as copas Masculina e Feminina

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 26/10/2018 às 22:03
Foto: Divulgação/CBF
Foto: Divulgação/CBF

A disparidade salarial entre homens e mulheres no futebol também tem seu reflexo no momento máximo da modalidade: a Copa do Mundo. A reunião do Conselho da Fifa, encerrada nesta sexta-feira (26) definiu a nova premiação para o Mundial das mulheres no ano que vem, na França: US$ 30 milhões, nada menos do que US$ 370 milhões a menos que os homens, cujo montante chegou aos US$ 400 milhões na Rússia, entre junho e julho. E isso mesmo num cenáio de aumento para as mulheres. A premiação anterior, na Copa de 2015 havia sido de parcos US$ 15 milhões.

Os números foram levantados pelo FifPro, a Federação Internacional dos Jogadores de Futebol. Há quatro anos, no Brasil, a distribuição de prêmios foi de US$ 343 mi. Para se ter uma ideia do abismo entre os gêneros, a França, campeã mundial na Rússia embolsou nada menos do que US$ 38 milhões, valor já acima de tudo que será distribuído para as seleções femininas no próximo ano.

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“Na realidade, as mudanças significam um crescimento na diferença entre as premiações dos homens e das mulheres. Essa tendência regressiva contradiz o compromisso estatutário da Fifa com a igualdade de gênero. O futebol, como o maior esporte do mundo, tem um papel fundamental para desempenhar na sociedade, mostrando que as mulheres são tão valorizadas quanto os homens", disse a entidade.

Sindicatos de atletas de alguns países reclamaram formalmente à Fifa, como Austrália, Noruega, Suécia e Nova Zelândia. Os australianos, que participaram do Mundial da Rússia lembraram que seu time masculino recebeu US$ 2,4 milhões pela participação contra US$ 225 mil das mulheres.

A discrepância continua quando o assunto é ajuda de custo para amistosos de preparação. São US$ 48 milhões. As mulheres, pela primeira vez, receberão US$ 11,5 milhões.

"Claramente, queremos investir mais no futebol feminino, e não apenas nos 24 melhores times do mundo que jogam na Copa, para os quais aumentamos significativamente os prêmios financeiros, mas temos o dever de fazer isso ao redor do mundo. É uma mensagem importante para o futebol feminino", disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino, que anunciou a criação de uma força-tarefa para o futebol feminino.

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