O vice-presidente de futebol do Santa Cruz, Felipe Rego Barros, acredita que haverá uma nova reunião do Conselho Arbitral da FPF para rever a fórmula aprovada para o Campeonato Pernambucano 2019. Segundo ele, o modelo aprovado com votação em bloco dos clubes do interior reforça os partidários do fim dos estaduais por prejudicar o aspecto competitivo e praticamente transformar a primeira fase em vários amistosos.
A competição do próximo ano vai ser uma repetição da deste ano, com todos os dez times se enfrentando em turno único e os oito melhores avançando às quartas de final. Os dois piores serão rebaixados para a Série A2. Para o dirigente coral esse modelo foi importante no ano passado porque haviam 11 clubes e a FPF precisava reduzir para dez, o que aconteceu.
Leia mais:
> Jaílton Cintra retorna à preparação física do Santa Cruz
> Vice de futebol do Santa Cruz diz que técnico vai chegar ‘nos próximos dias’
"Entendemos que o mais atraente era a proposta da FPF, com os dois primeiros indo direto para as semifinais e os seis melhores disputando as vagas restantes. Com todo respeito aos presidentes do interior, mas eles não foram felizes. O campeonato vai ficar esvaziado e ruim para todo mundo. Santa Cruz, Sport e Náutico têm apelo de público no interior e quando o Santa disputar a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste adquirir certo status (no Pernambucano) vai colocar um time misto e esvaziar os jogos no interior. Ainda há tmepo para rever esse terrível engano. Isso tira apelo dos patrocinadores e da televisão. Tem que prevalecer o bom senso", disse Felipe, em entrevista no programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal.
O dirigente tricolor reconhece o esforço dos interioranos em trabalharem juntos, inclusive para conseguirem melhores cotas, mas chama a atenção de que o Estadual é um patrimônio e precisa ser cuidado. "Existe uma polêmica grande para o fim dos estaduais e a decisão desse ano reforça essa tese contrária. Tenho muita confiança de que isso vai ser revisto, a FPF vai reconvocar um novo arbitral para discutir essa decisão que, no meu entender, foi uma infelicidade", apontou Barros.
