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FPF cita impacto financeiro no futebol de PE sem o programa "Todos com a Nota"

Maria Lua Ribeiro
Maria Lua Ribeiro
Publicado em 27/08/2018 às 11:25
Foto: Acervo/JC Imagem
Em entrevista, Evandro Carvalho fala sobre apoio financeiro para os clubes de Pernambuco - FOTO: Foto: Acervo/JC Imagem

A permanência de Santa Cruz e Náutico da Série C e a péssima fase do Sport na Série A - entrou na zona de rebaixamento - vêm provocando preocupação com o cenário do futebol local. O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, mencionou o impacto financeiro sofrido pelos clubes pernambucanos com a ausência do programa estadual, extinto em 2015, Todos com a Nota como um dos fatores que levou os times ao cenário atual. Na época, o Governo do Estado encerrou o TCN por conta da crise financeira, que obrigou o Estado a cortar vários investimentos.

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"Enquanto temos no Nordeste os estados aplicando R$ 8, R$ 10 ou R$ 12 milhões, nós não temos nada de origem de programas estaduais. Isso impactou profundamente a situação do Náutico e Santa Cruz", pontuou o dirigente da entidade, lembrando que Pernambuco foi pioneiro no incentivo, sendo copiado por outros, mas que, atualmente, é um dos poucos a terem cortado.

O TCN foi adotado durante 20 anos e, de acordo com Evandro, no último ano de operação gerou em torno de R$ 24 milhões, com grande parte desse montante dirigindo-se para o futebol.

No entanto, o presidente da FPF afirmou que o Governo do Estado não tem culpa pela atual situação dos times pernambucanos, mas sim uma série de fatores, como as dificuldades financeiras em todos os setores. "A perda dessa receita não é culpa do Governo, mas da estrutura e da crise econômica e financeira do Brasil, que deixou o estado em situação difícil. Por isso o governador teve muita dificuldade e outras prioridades".

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