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Evandro Carvalho diz que FPF não tem condições de socorrer os clubes

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 27/08/2018 às 14:42
Fotos: José Tramontin/OFEC, Vitor Silva / SS Press / BFR e Diego Nigro/ JC Imagem.
Fotos: José Tramontin/OFEC, Vitor Silva / SS Press / BFR e Diego Nigro/ JC Imagem.

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, quer se reunir com os clubes pernambucanos para tentar novas formas de captação de recursos, mas coloca alguns pontos que ele vê como imprescindíveis para, principalmente, Náutico, Santa Cruz e Sport gerarem receita, o primeiro deles bem complicado, principalmente para clubes que não jogam mais oficialmente em 2018, Santa Cruz e Náutico: ter 50 mil sócios em dia.

O dirigente também adiantou que a FPF não tem condições de prestar socorro financeiro, pois acumula um investimento além das cotas que as agremiações recebem da televisão. Aliás, ele lembra que a entidade é credora dos times.

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"A FPF irá se reunir com os clubes e buscar saídas de alocação de recursos. A captação de recursos diretos da Federação, hoje, é impossível de ocorrer. Nesse período que estou à frente (desde setembro de 2011) já acumulou um investimento de R$ 7 milhões e que eu tenho que resgatar e pagar, de operações minhas com a CBF. Não temos mais como captar recursos, que junto à CBF, quer junto a patrocinadores".

A primeira saída apontada é que o maior patrimônio de cada clube, a torcida, seja o principal alicerce da maneira mais antiga: se tornando sócio. De acordo com Evandro, a partir de 50 mil associados, pagando mensalidades regularmente, viabilizaria os três grandes. "Temos que ter, no mínimo, 50 mil sócios por clube para garantir uma receita que cubra a parte administrativa. Santa e Náutico têm menos de 5 mil e o Sport menos de 20 mil em dia. Estamos muito longe desse patamar".

O segundo ponto é trazer investimentos da iniciativa privada para o futebol. Segundo ele, são poucos empresários aplicando recursos e com valores bem abaixo do que se pratica fora do Brasil.

A terceira é fazer com que os clubes controlem seus gastos com as equipes profissionais. "Só o Atlético-AC tem uma folha menor que a do Náutico, que tem R$ 250 mil. Enfrentou uma equipe com R$ 900 mil (Bragantino). Temos que revelar jogadores, porque contratar, com esse mercado valorizado como é, não temos capacidade financeira", pontuou.

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