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Após conversa com diretoria, torcida nos EUA acaba com cântico homofóbico

Maria Lua Ribeiro
Maria Lua Ribeiro
Publicado em 10/05/2018 às 9:50
Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter

Após manifestações homofóbicas da torcida do Los Angeles FC contra o Seattle Sounders, no domingo (29), a Major League Soccer solicitou que as ofensas terminassem. A diretoria do LAFC fez o mesmo pedido aos torcedores que atenderam já no jogo seguinte contra o FC Dallas, no Banc of California Stadium, estádio do LAFC. Os xingamentos sempre tinham como alvo os goleiros adversários, quando iam cobrar os tiros de meta. A prática chegou a ser investigada pela Fifa na Copa do Mundo de 2014 no Brasil, quando o goleiro Ochoa sofreu discriminação.

A vitória de 1x0 do LAFC em cima do Seattle Sounders aconteceu justamente na estreia da nova arena do Los Angeles. Foi nesta partida que aconteceram as atitudes preconceituosas com uma série de cântico homofóbicos proferidos por parte da torcida californiana contra o suíli Stefan Frei, goleiro do Seattle. No jogo seguinte, enfrentando o FC Dallas, torcedores presenciaram uma arena comportada, e em nenhum momento o goleiro do time visitante, Jimmy Maurer foi xingado, mostrando que o LAFC abandonou as ofensas.

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Repúdio

A diretoria da Major League Soccer reprovou a cantoria. Além disso, proprietários do Los Angeles FC e outros torcedores repudiaram a ação. Com o pedido para que a homofobia fosse encerrada naquele evento, o LAFC concordou rapidamente a solicitação.

Foi a estreia no Banc, que foi construído com o propósito para a temporada no lugar do antigo Los Angeles Memorial Sports Arena. “Na primeira vez que aconteceu, nós nos olhamos e pensamos: ‘Ah, não!' Isso não é parte do que fazemos. Não é como nos definimos. Isso não é LAFC”, disse um dos proprietários do clube, Tom Penn, em entrevista ao jornal Los Angeles Times.

“Trata-se da resposta rápida. Quando mais você permite isso, mais difícil se torna para controlar depois. Não se tratava de convencer às pessoas ali (na reunião) de que os cânticos eram difamatórios. Todo mundo naquela sala sabia que eram. A questão era como vamos fazer para mantê-los fora do estádio”, disse um dos fundadores da Pride Republic, Javier Angulo. A torcida é voltada ao público LGBT que acompanha a LAFC.

Resultado

Depois de um encontro entre dirigentes e representantes com mais 20 torcidas do Los Angeles, a iniciativa se mostrou eficiente, pois antes do jogo do último fim de semana, três representantes do time, entraram em campo com duas bandeiras nas cores do arco-íris, símbolo LGBT, para reprovar as provocações do jogo anterior.

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