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"Não há muito o que falar, se precisa trabalhar", avalia Roberto sobre momento do Náutico

Tiago Morais
Tiago Morais
Publicado em 05/05/2018 às 23:52
Roberto Fernandes ajudou o Náutico a quebrar um jejum de 13 anos sem títulos da equipe. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Roberto Fernandes ajudou o Náutico a quebrar um jejum de 13 anos sem títulos da equipe. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Analisando a partida, mais uma onde o Náutico foi goleado na Série C ( perdeu por 4x0 para o Botafogo-PB na segunda rodada), o técnico Roberto Fernandes falou o que na visão dele foram os motivos para o Timbu, perder para o Confiança-SE na Arena de Pernambuco.

"O Confiança-SE é uma equipe experiente, conseguiu com sua maturidade segurar aquele ímpeto do time da casa. Eles conseguiram fazer o que eu falei com os jogadores na preleção, que era para parar alguns lances, como no escanteio, o jogador tem vergonha de colocar a bola pro lado, mais vergonha é tomar o gol", disse.

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Para o técnico alvirrubro, a partida teve dois momentos distintos, na etapa final, na qual saíram os gols de Robinho, o Náutico poderia ter tido melhor aproveitamento. Mas alguns vacilos em momentos cruciais do jogo, sofrendo gols, foram complicados para a equipe superar, e com isso a derrota ficou quase inevitável.

"No segundo tempo, volta a mesma equipe, a atitude tem muito a ver com o jogo, e quando a gente estava crescendo na partida, leva outro gol, uma ducha de água fria. Com as expulsões, a gente tentou com o Dudu colocar mais ofensividade na equipe, e quando as expulsões foram compensadas, não conseguimos reagir", afirmou o técnico Timbu.

 

Não há o que falar

Com o golpe duro, das três derrotas consecutivas na Série C, fato que complica ainda mais o momento do Náutico, já na lanterna da Série C, e somando 10 gols sofridos em quatro partidas disputadas, o técnico Roberto Fernandes, fez questão de refutar qualquer ideia de que não assume responsabilidades. Disse que vai esperar evolução, mas sem passividade, e que o time precisa trabalhar para reverter essa situação.

"Tem momentos no futebol que não tem muito o que falar, o que se precisa é trabalhar, e esperar sem passividade,o que pode melhorar. Eu vou fazer um resumo: eu sou homem pra caramba para assumir responsabilidade", finalizou o comandante do Timbu.

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