Apresentado oficialmente no comando técnico do CRB, Júnior Rocha comentou sobre a escolha do time de Maceió e se ele se sentiu pressionado com a saída do Santa Cruz. Segundo ele, a pressão foi justamente um empurrão a mais para topar o desafio. O treinador foi chamado pela equipe tricolor no final do ano passado para fazer parte do projeto de acesso da Cobra Coral à Série B do ano que vem. Porém, no dia da estreia do Santa Cruz na competição, ele foi anunciado no Galo da Pajuçara.
LEIA MAIS:
> Aceitação de Dal Pozzo a convite do Santa Cruz requer paciência
> Dirigente diz que Júnior Rocha não pretende tirar nenhum jogador do Santa Cruz
> Dirigente diz que Júnior Rocha não pretende tirar nenhum jogador do Santa Cruz
Saída do Santa Cruz
Júnior Rocha se sentiu motivado quando recebeu a proposta do CRB, e revelou que encarar esse desafio seria benéfico para a carreira dele. "Se eu não quisesse pressão, eu não aceitaria o convite. Não tem coisa melhor do que ser cobrado. Sinal de que você vai estar sempre se vigiando, buscando aperfeiçoamento constante, diário, tem que ser pressionado no futebol senão as coisas não andam. O atleta só dá aquilo o que tem para dar quando é cobrado. E não tem coisa melhor. Desde que seja uma cobrança sadia. O que melhor treinar vai jogar".
Escolha do CRB
Um dos motivos pelos quais Júnior Rocha escolheu a equipe alagoana, foi o fato do time ter disputado títulos nas últimas competições que participou. "A gente sabe da força do CRB, um clube que sempre montou equipes fortes, sempre deu a estrutura necessária para os profissionais, e juntamente com a torcida maravilhosa, fez com que eu pensasse em vir para cá. É um desafio, sem demagogia, é um dos sonhos meus de treinar o CRB. Além de estar sempre buscando os títulos das competições que disputa, tem uma estrutura formidável. Só provou o que já haviam me falado, e o profissional do futebol é movido por desafios, e hoje o grande desafio da minha carreira é esse aqui", disse durante a apresentação.
Júnior Rocha está satisfeito com o primeiro contato com o clube alagoano. "O primeiro contato foi muito bom, são atletas que eu já conheço há bastante tempo. De trabalhar junto ou de jogar contra. Jogadores de qualidade, mas que a gente precisa acelerar um pouco o processo para adaptar o modelo de jogo que eu gosto".
Ofensividade
O técnico do CRB vai manter as características que vinha aplicando no Santa Cruz, priorizando a ofensividade. "Sempre gostei de equipe ofensiva, mas não vulnerável. Depende somente deles. Se cumprirem a função como é para fazer, podemos jogar com uma linha de frente, além de ofensiva, de improvisação no jogo, quebras de linha de marcação. Quero todo mundo aplicado defensivamente e fazer com que essa bola chegue com qualidade na frente". Para Júnior Rocha, a maior dificuldade dos treinadores é o último terço de campo.
