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Com ataque desfalcado e improvisações, Náutico não consegue se impor. Veja números

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 12/04/2018 às 18:31
Náutico enfrenta a Ponte Preta nesta quarta-feira. Foto: Léo Lemos/Náutico
Náutico enfrenta a Ponte Preta nesta quarta-feira. Foto: Léo Lemos/Náutico

O Náutico vinha embalado pela conquista do título pernambucano de 2018 e visitou a Ponte Preta nessa quarta-feira (11), no Moisés Lucarelli, pelo jogo de ida da quarta fase da Copa do Brasil. O placar, no entanto, não foi nem perto do esperado. O adversário do Timbu dominou a partida e venceu por 3x0, com todos os gols marcados na etapa inicial. A equipe pernambucana se mostrou inoperante e sem forças para tentar diminuir o prejuízo.

O primeiro problema foi a dificuldade que o técnico Roberto Fernandes teve para armar o time. O trio ofensivo considerado titular, que iniciou a partida contra o Central, não estava à disposição. Ortigoza cumpria supensão, enquanto Rafael Assis e Robinho foram poupados. A solução encontrada pelo comandante foi a de dobrar nas duas laterais. O quarteto defensivo foi mantido, enquanto Gabriel Araújo e Bryan, laterais de ofício, fecharam o meio-campo.

É interessante, no entanto, que eles ficaram menos na contensão do que o esperado. O fato é que os três gols surgiram dos lados do campo. O primeiro de um cruzamento que ocasionou o corte para o meio da área e a finalização, o segundo com Felipe Saraiva recebendo livre pela direita, e o terceiro após a falha da zaga, quando o Timbu atacava com o lateral Thiago Ennes. No mapa de calor gerado pelo site especializado em estatísticas FootStats, mostra que os dois, Bryan e Gabriel, jogaram mais no ataque que na defesa, possivelmente pela necessidade de buscar o placar logo nos minutos iniciais, reforçando pouco na marcação.

Náutico Jogadores atuaram pouco no campo defensivo, e tiveram mais funções ofensivas do que de contensão. Foto: reprodução/Footstats

Com apenas um atacante de ofício, e os pontas que já foram citados, coube ao meia Júnior Timbó a tentativa de jogar mais próximo do gol e do atacante Odilávio. Mas não funcionou. O mapa de calor também mostra que a dupla pouco atuou na linha de definição das jogadas, mais próxima ao alvo adversário.

Náutico Odilávio acabou isolado no campo ofensivo, enquanto o meia Timbó chegou pouco para atacar. Foto: reprodução/FootStats

A Ponte Preta também levava vantagem no meio-campo, e controlava a posse de bola. E foi justamente no período de maior intensidade que o jogo foi definido. Entre os 15 minutos do primeiro tempo e os 25, a posse de bola da Macaca variou entre 76% e 83%. Os três gols foram marcados no intervalo entre 15 e 26 minutos da etapa inicial. Já durante, os noventa minutos, a diferença entre passes certos trocados foi de 540 para o time paulista contra 195 dos pernambucanos.

Náutico O Náutico pouco teve o controle do meio-campo, e tentava buscar o jogo pelas laterais. A Ponte, no entanto, dominou a maior parte dos espaços do campo. Foto: reprodução/Footstats

O resultado foi a incapacidade do Náutico em incomodar a Ponte Preta. Foram apenas 4 finalizações do Timbu, contra 11 do adversário. Pelo Náutico, apenas uma no alvo. Bryan chutou da entrada da área para uma defesa tranquila do goleiro Ivan. Agora, o time de Roberto Fernandes deve contar com a volta de seus principais atletas, para tentar reverter o placar na próxima quarta-feira (18), na Arena de Pernambuco.

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