Não há como negar que Magrão é um jogador fora da média dos clubes no Brasil, até porque a cultura do futebol nacional não é de perpetuar histórias e sim fornecer valores ao mercado, bem como iniciar e encerrar ciclos de contração, salvo raras exceções.
Na 13ª temporada no Sport, o goleiro que no clássico contra o Santa Cruz deu um susto na torcida leonina ( bateu com a cabeça na trave e por isso ainda está com um curativo na testa), está prestes a quebrar um novo recorde de permanência na Ilha do Retiro: estar em campo 700 vezes pelo Sport.
Com a simplicidade de poucos, Magrão descreveu o sentimento de chegar ao número de sete centenas de jogos, dado tão expressivo. "É como se eu estivesse completando mais um ano de vida. Sempre quando você completa um ano de vida, pelo menos para mim, é importante demais. E completar 700 jogos é de dar um sentimento de estar recebendo um presente", disse.
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Comprometimento em busca do 10º título
Com um currículo de nove títulos no Sport, Magrão é cirúrgico, quando se tratar em agradar a torcida do Leão. Ciente da campanha feita pelo time no Pernambucano, o arqueiro sabe que ainda restam desafios para levantar a taça, mas que se vier vai ser comemorado. Ainda sobre os 700 jogos, Magrão sente-se presenteado, e com seu trabalho quer mostrar o comprometimento e o respeito que tem ao torcedor.
"Nós vivemos um momento bom hoje, com o time crescendo no momento certo. Sabemos que precisamos passar por duas fases para conseguir o título. E eu estou em busca do título. Se vier, vai ser muito comemorado como os outros que eu tive na carreira. Eu me sinto presenteado atingindo essa marca pelo fato de jogar por um grande clube, que é o Sport. Isso mostra meu comprometimento com o clube e com o torcedor". disse o camisa 1 do Sport.
