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"Não tem fundamento", rebate presidente do Santa Cruz à sugestão de torcida única

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 08/03/2018 às 16:21
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Depois que o vice-presidente de futebol do Sport Guilherme Beltrão sugeriu o próximo Clássico das Multidões do Campeonato Pernambucano com torcida única, o presidente tricolor Constantino Júnior evitou comentar as declarações. Para o mandatário do Santa Cruz, um jogo sem torcida visitante é decretar "a sentença de morte" do futebol no Estado e o momento pede "inteligência e ação".

"Desse jeito acabou o futebol. O futebol de pernambuco já está muito combalido., fazer isso é decretar a sentença de morte. Isso é bravata. Não merece nem ser conversado. É assassinar o futebol pernambucano. Cogitar isso já é uma coisa muito grave. Não tem fundamento", disse Constantino, em entrevista à Rádio Jornal.

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O presidente opinou que a torcida única não resolve o problema. Ele ressalta que evitar a repetição de cenas como as da quarta-feira (7) na Ilha do Retiro, quando 60 torcedores tricolores ficaram feridos,  passa por uma melhor preparação das praças esportivas, com os clubes agindo de maneira coletiva, junto à polícia e Ministério Público, além do respeito ao torcedor.

"Graças a Deus não teve nenhuma morte, mas poderia ter acontecido. Não pode sempre depender da sorte. Tem que depender de ações inteligentes para evitar que o mais grave aconteça", emendou. Como Beltrão também direcionou a culpa à torcida adversário junto às forças de segurança pública, Constantino afirmou que o momento é de por a mão na consciência, sem apontar o dedo para culpados, sem se isentar da responsabilidade.

"Eu comento declarações de Arnaldo Barros, que é o presidente, tenho respeito muito grande", afirmou o tricolor, citando que discutiria a situação caso fosse com o presidente do Sport. "Mas declarações inflamadas e sem fundamento de dirigentes não vou rebater", acrescentou.

Por fim, Constantino Júnior disse que não se pode julgar a torcida. "A torcida é composta de pessoas de todas as classes, o Santa Cruz é um time do povo na sua essência. Foi fundado desta maneira para incluir. Futebol nada mais é do que isso. Um esporte de inclusão onde não tem rico, não tem pobre. Todo mundo torce junto, torce igual. Fazer uma acusação dessa maneira é infundada e não merece ter minha consideração", concluiu o presidente do Santa Cruz.

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