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Médico que liderou atendimento aos feridos na Ilha desabafa: "cena lamentável, afasta a família dos estádios"

Tiago Morais
Tiago Morais
Publicado em 08/03/2018 às 16:02
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Ainda com a adrenalina depois de atender dezenas de torcedores que se tornaram pacientes, o médico Caio Santos, chefe da equipe que fez o atendimento médico aos feridos e os conduziu para as ambulâncias que estavam na Ilha do Retiro, desabafou depois do episódio ocorrido.

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Entrevistado pelo repórter Leonardo Boris da Rádio Jornal, o médico lamentou a condição de ter que praticar, algo visto corriqueiramente e descritos como medicina de guerra, com pessoas deitadas no chão, agonizando e esperando atendimento.

"É uma cena lamentável, nosso futebol passa por isso, tira a família dos estádios, e gera todo essa conflito entre torcidas e vai deixando nossos estádios cada vez mais vazio", afirmou.

Torcedora ferida, diz que não volta mais ao estádio

Entre os feridos atendidos pela equipe do Dr. Caio, estava uma torcedora, não identificada mas que saiu de acordo com o que se foi visto pelo repórter com ferimentos na perna e enfaixada nos primeiros socorros. O diálogo entre a torcedora, o profissional de saúde descreveu como algo que entristece, muito, com uma confusão dessa em um local que seria para lazer dos torcedores.

"Ela falou que nunca mais voltaria em um evento desse. Isso nos entristece muito, é um momento de lazer, de alegria, um momento que a gente tem para confraternizar, tarde da noite e a gente fora de casa, querendo ter um momento de descanso dessa crise que a gente vive, e esse momento de alegria vira de tristeza", relatou

Dezenas de tricolores precisaram receber atendimento médico. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

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