O Comandante do Batalhão de Choque, Tenente Coronel Edvaldo Cézar, defendeu a atuação dos policiais militares envolvidos no episódio que terminou com 60 torcedores feridos e atendidos pela equipe médica no campo, dentre estes, 25 socorridos nas ambulâncias destacadas em caráter de urgência para a Ilha do Retiro. Em entrevista convocada para o QG da PM, o Quartel do Derby, os comandos envolvidos na segurança para o jogo, responderam as perguntas e referendaram as ações dos policiais.
No episódio que aconteceu após o gol do Santa Cruz, com Fabinho Alves aos 40 do primeiro tempo, um sinalizador foi aceso e foi onde tudo começou. “Foi uma atuação cirúrgica e sem erros. O Batalhão de Choque agiu conforme manda a regra", afirmou
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Spray de pimenta e portões fechados
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Perguntado sobre o motivo de não ter sido aberto o portão que dá acesso ao campo, o Tenente Coronel Edvaldo Cézar, disse que cacetetes e spray de pimenta usados foram utilizados instrumentos necessários. O Batalhão de choque agiu com instrumentos de menor potencial ofensivo para que houvesse a dispersão necessária. Haviam pessoas feridas precisando ser socorridas e torcedores se utilizando do episódio para tentar invadir o campo. Não poderíamos abrir o portão para que todos pudessem entrar no campo”
Cúpula da PM avaliou como certa a abordagem para conter o sinalizador
Falando como voz oficial da coorporação, o assessor de comunicação da instituição, Coronel Alexandre Cruz, detalhou a ação contra o torcedor/infrator que sabendo não ser permitido o sinalizador no estádio entrou e acendeu.“Cerca de oito a dez policiais enfileirados, então, foram até o homem, imobilizaram o rapaz e o retiraram pela lateral”, afirmou Cruz . Ainda segundo os policiais, um homem detido, suspeito de ter sido quem acendeu o sinalizador, mas depois de passar na Delegaçia do Torcedor no estádio, foi liberado, sem que a PM tenha encontrado o artefato.
Alexandre Gondim/JC Imagem