O gol salvador de Túlio de Melo, que deu a vitória e a vaga na pré-Libertadores para a Chapecoense não ajudou apenas o Sport. O Vitória foi salvo nos minutos finais e a permanência dos baianos com os pernambucanos - o Bahia já havia confirmado presença - aumentou a 'cota' de nordestinos para quatro em 2018, já que o Ceará volta à Série depois de sete anos.
Essa será a a maior quantidade de times do Nordeste desde que o Brasileirão passou a ser disputado no formato de pontos corridos, em 2003. No entanto, o 'Brasileiro' do nome do campeonato fica mais fraco, porque a região Centro-Oeste perdeu seu único representante, o Atlético-GO e a região Norte não terá ninguém.
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Além de ficar com 20% dos participantes no ano seguinte, o ano de 2017 também rendeu outro feito para a região: com três representantes, nenhum foi rebaixado. Anteriormente, foram outras oito edições com um trio nordestino. Em todas elas ao menos um terminou a competição no Z4. Aliás, essa foi a quarta edição sem nordestino rebaixado. As outras aconteceram em 2005, 2008 e 2015.
Ainda assim, o Nordeste será a região menor representada - entre as que estarão na primeira divisão. O campeão disparado é o Sudeste, que continua com 11 representantes, pois perdeu um (Ponte Preta) e ganhou outro (América Mineiro). Isso representa 55% do Brasileiro 2018.
Em seguida vem a região sul, com cinco equipes (25% do total). Assim como o Sudeste, perdeu dois (Avaí e Coritiba), mas outros dois foram promovidos da Série B: Internacional e Paraná.
