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Presidente diz que Sport não pode mudar de técnico "a torto e a direito"

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 27/10/2017 às 13:32
Arnaldo Barros confessou atrasos no 13º e nos direitos de imagem. Foto: André Nery/Acervo JC Imagem
Arnaldo Barros confessou atrasos no 13º e nos direitos de imagem. Foto: André Nery/Acervo JC Imagem

Questionado se o Sport não demorou a demitir o técnico Vanderlei Luxemburgo, o presidente rubro-negro Arnaldo Barros não titubeou ao responder que é ideal evitar a excessiva troca no comando técnico de um time. O treinador caiu do cargo após perder em casa para o Junior Barranquilla, por 2x0, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana, na noite desta quinta-feira (26).

"A responsabilidade de quem dirige um clube da dimensão e da tradição do Sport é muito grande. E o futebol evidentemente é o carro chefe. Não podemos estar trocando o comando ou fazermos mudanças abruptas a torto e a direito. Precisamos dar oportunidades ao profissional para que ele desenvolva e até mesmo corrija eventuais erros", disse o presidente.

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Antes do mais recente resultado negativo, Luxemburgo acumulava uma sequência de placares desfavoráveis. No Brasileirão, por exemplo, o Sport não vence em casa desde a 15ª rodada, quando passou pelo Atlético-GO por 4x0, no dia 20 de julho. Para Barros, em um caso como esse, em que o time disputa também a Sula, era preciso ir à exaustão com o comando técnico.

"Precisávamos fazer com que experimentássemos o máximo possível da tolerância para que a coisa desse certo e sempre trabalhando, apoiando, procurando corrigir as falhas. Nós tivemos que ir ao limite para podermos ter a consciência de que realmente nós fizemos tudo que era possível para que desse certo", acrescentou o mandatário.

A sequência ruim da equipe na Série A começou quando recebeu o Fluminense e saiu apenas com o empate em 2x2 na Ilha do Retiro. O marco, porém, foi quando o Leão sofreu uma goleada por 5x0 do Grêmio e o técnico Luxemburgo criticou seu elenco, sem citar jogadores nominalmente.

Por fim, o presidente rubro-negro finalizou explicando que chegou o momento em que o discurso se tornou desgastado. "A situação se mostra irreversível naquelas condições e aí temos que optar pela troca. Mas não podemos fazer isso açodadamente. Quando chega a situação em que apesar de todo trabalho, dedicação e esforço a resposta não chega, tem que trocar, como aconteceu agora", pontuou Arnaldo Barros.

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