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Presidente admite responsabilidade da direção por maus resultados do Sport

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 27/10/2017 às 12:04
Grupo de sócios entrou com documento pedindo assembleia e impeachment do presidente do executivo rubro-negro Arnaldo Barros. Foto: André Nery/Acervo JC Imagem
Grupo de sócios entrou com documento pedindo assembleia e impeachment do presidente do executivo rubro-negro Arnaldo Barros. Foto: André Nery/Acervo JC Imagem

Com a demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo no fim da noite desta quinta-feira (26), a direção rubro-negra se tornou alvo de bastantes críticas por parte da torcida do Sport. O presidente Arnaldo Barros, em entrevista a órgãos de imprensa, primeiro assumiu toda a culpa do grupo executivo pela falha no desenrolar do planejamento. Mas, em seguida, ele também ressaltou que não se pode deixar que toda responsabilidade negativa recaia nas costas da diretoria.

"Evidentemente que se nós somos diretores para fazer a coisa acontecer, e a coisa não acontece, a responsabilidade é toda nossa. Eu não eximo ninguém. Todos os diretores e o presidente são responsáveis pela performance insatisfatória que o time está apresentando", enfatizou Barros. Luxemburgo sai do Sport com o time em uma situação delicada nas quartas de final da Copa Sul-Americana e às vistas da zona de rebaixamento do Brasileirão.

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O presidente destacou que isso não significa que não há trabalho e relembrou que o início do comando de Luxa funcionou, levando o time inclusive à 5ª colocação da Série A. "Trabalhamos bastante, investimos bastante, trouxemos peças que no início eram absolutamente incontestáveis, peças que foram aplaudidas pela imprensa, pela torcida, trouxemos o treinador que agradava a maior parte da torcida. A coisa funcionou durante boa parte do tempo. Era o mesmo plantel, a mesma diretoria, mesma comissão técnica e todos aplaudiam", emendou.

Depois, Arnaldo Barros dividiu a responsabilidade pelo momento do Sport, citando também os fatores, como o excesso de jogos no primeiro semestre e a logística. "Não posso dizer que a responsabilidade negativa toda caia sobre as costas da diretoria, ou sobre as costas da comissão técnica ou caia nas costas da equipe. Enfrentamos vários fatores, abordamos isso. Fez com que as coisas não chegassem a acontecer como nós gostaríamos efetivamente que tivesse acontecido", explicou o presidente rubro-negro.

Para o mandatário, o planejamento não teve falhas, mas os erros aconteceram na execução. Ele citou, entre os planos iniciais do clube, a conquista do título do Campeonato Pernambucano (conquistado), da Copa do Nordeste (vice), avançar na Copa do Brasil (eliminado nas oitavas de final) e na Copa Sul-Americana (em disputa) e conseguir uma vaga na Libertadores pelo Brasileiro (o time é o 15º colocado). "Não pode confundir planejamento com execução", concluiu.

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