O presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela, admitiu que a mudança de formato na competição em 2015 pode ter prejudicado o Nordestão em termos de média de público. Nos últimos dois anos, a presença do torcedor nos estádios nordestinos diminuiu em relação aos dois primeiros anos, quando o regional tinha quatro times e um grupo a menos. Com a entrada das equipes de Piauí e Maranhão, a Copa do Nordeste passou a ter 20 clubes.
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O argumento de Portela para esse pensamento é que alguns jogos podem ter ficado menos atrativos. Ele, contudo, destacou que isso não tem nada a ver com a inclusão de maranhenses e piauienses. As partidas ficaram menos importantes pelo formato diferente. Com 20 times disputando, a classificação para as oitavas foi modificada e apenas os três melhores segundos iriam para a outra fase junto com os líderes de cada chave. Segundo o presidente da Liga, era isso que desmotivava.
"A gente teve alguns grupo mais fracos. Chegava a última rodada e não tinha nada. O Uniclinic levou de nove do Náutico. Além disso, tinha partida na reta final que não valia nada por conta da classificação, que dependia de outro grupo", comentou o dirigente.
Para 2018, todavia, Portela avalia que o público pode melhorar já que a quantidade de equipes na fase de grupos foi diminuída para 16 novamente. Assim, a ideia é que haja jogos mais atrativos. Agora os dois primeiros de cada grupo se classificam. "Toda partida será decisiva", afirmou Alexi.
A Copa do Nordeste deste ano registrou uma média de público pagante de 5.973, que é somente um pouco acima de 2016 (5.873). Para se ter uma ideia, o primeiro ano, em 2013, teve média de 8.487 pagantes nos estádios.