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Em agosto, Náutico igualou seu mês com mais vitórias

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 01/09/2017 às 16:31
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem.
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem.

Mesmo com a crise política agravada no final do mês, culminando com a renúncia do então presidente Ivan Brondi, o Náutico teve em agosto o mês de melhor desempenho no ano de 2017. Igualou março, quando o Timbu conquistou três vitórias. A balança pende um pouco mais para o primeiro semestre porque naquele mês foi apenas uma derrota - o quinto jogo foi empate. No mês passado, dois jogos terminaram com derrota.

O mês começou de maneira inevitável. O time já havia vencido o ABC no Frasqueirão. Mas agora teria pela frente o Vila Nova, na época terceiro colocado. Para completar o cenário improvável, a equipe estava sob o comando interino de Levi Gomes. Beto Campos havia sido demitido após a derrota em casa para o Criciúma. Roberto Fernandes estava contratado, mas chegou apenas para acompanhar a partida.

Levi mandou o time no 4-3-3 mesmo jogando no Serra Dourada. E deu certo. Num chute que desviou num marcador e tomaria um rumo bem longe do gol goiano, o zagueiro Breno Calixto estava lá para empurrar para as redes. Foi o bastante. Depois disso, o Náutico se fechou, defendeu-se de todas as formas possíveis e conseguiu sua segunda vitória na Série B.

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No dia seguinte, ao ser apresentado, Roberto Fernandes elogiou a equipe e mostrou confiança de que também chegara o momento de vencer em casa. Desta vez com uma qualidade de jogo um pouco melhor, mais ofensiva, o time viu o adversário criar, mas também teve volume de jogo suficiente para dizer que venceu com merecimento. O gol da vitória foi marcado pelo atacante Erick, no segundo tempo, em cobrança de pênalti.

Apesar da melhora com um futebol mais ofensivo, Roberto foi mais conservador no jogo seguinte. Teria pela frente o líder América Mineiro no Independência. Não se pode dizer que a escolha foi errada. O time pernambucano ficou recuado, sim, mas não sofreu um bombardeio do Coelho como se esperava. Mas não conseguiu segurar o empate. Hugo marcou o gol da vitória aos 39 do primeiro tempo.

O caminho, na opinião do treinador, era ser o melhor mandante possível. E ele provou que iria em busca disso até se arriscando mais do que deveria, como fez na partida com o Figueirense, na Arena de Pernambuco. Com qualidade no passe, velocidade e criatividade, o time fez, de longe, a melhor apresentação na Segundona. Venceu por 2x0 com vaga para mais. Giovanni, o melhor em campo, abriu o placar aos 18 e William ampliou aos 31, todos no primeiro tempo. Além do volume ofensivo, o Timbu não deu brecha para o adversário incomodar. O bônus foi a saída da lanterna da competição.

Fernandes abriu a possibilidade de repetir o time que venceu o Figueirense para enfrentar o Ceará, no Presidente Vargas pela 22ª rodada. Uma vitória, combinada com determinados resultados poderia deixar o time a quatro pontos da saída do Z4. O treinador encontrou o meio-termo entre o conservadorismo de Belo Horizonte e a audácia da partida anterior. Mas o time percou na marcação e tomou um gol aos 13 minutos. No segundo tempo um pouco mais de ousadia e a bola mais perto do gol adversário. Porém, sem a bola as falhas ainda deixavam os cearenses levando perigo. Nesse equilíbrio, os alvirrubros tiveram um pênalti aos 11 minutos. Giovanni bateu rasteiro mas não achou o canto direito de Éverson, que fez a defesa.

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