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Martelotte é bola de segurança do Santa Cruz, mas não resolve sozinho

Thiago Wagner
Thiago Wagner
Publicado em 27/08/2017 às 13:50
Santa Cruz não conseguiu um bom resultado. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Santa Cruz não conseguiu um bom resultado. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

O nome de Marcelo Martelotte para substituir Givanildo Oliveira não poderia ser melhor para o Santa Cruz dentro do contexto que o clube vive na temporada. Ele é a bola de segurança que a diretoria poderia encontrar dado o passado que o treinador possui no Arruda, com um título em 2013 e um acesso para a Série A em 2015. A expectativa com a chegada dele é a melhor possível, pelo menos em termos de luta contra o rebaixamento.

No entanto, mesmo com uma boa perspectiva para o Tricolor com Marcelo Martelotte, é importante destacar que o contexto dessa terceira passagem dele é outro. A situação é muito mais delicada do que era em 2015, quando ele também assumiu a equipe na luta contra o rebaixamento e levou para o acesso. Agora as dificuldades são muito maiores e somente o conhecimento do treinador não vai ajudar a Cobra Coral a escapar da queda.

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Será preciso mais do que apenas um bom técnico, Marcelo Martelotte é um deles, para fazer o Santa Cruz reagir na Série B do Campeonato Brasileiro. É preciso que o clube resolva seus problemas extracampo para que a roda volte a girar normalmente no Arruda. Foram essas problemas que atrapalharam Eutrópio e Givanildo Oliveira. Martelotte é mais treinador do que os dois, mas com esses obstáculos pode sofrer tanto quanto os seus antecessores.

Por isso, é fundamental que a direção coral trabalhe na resolução dos problemas fora das quatro linhas, principalmente no que diz respeito aos salários atrasados. Sem isso, não há bola de segurança que funcione não só no Arruda, mas em qualquer lugar.

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