A volta do atacante Rogério, terceiro artilheiro do Sport, na temporada com nove gols, poderia trazer de volta uma característica que o técnico Vanderlei Luxemburgo pediu nos jogos contra Palmeiras e Ponte Preta: um jogador que use o drible e parta para cima do marcador para quebrar a defesa sólida do adversário. Porém, o comandante rubro-negro evitou colocar esse trabalho apenas nas costas do camisa 17, compartilhando a responsabilidade na conta de todos.
"De repente essa responsabilidade de driblar fica só para ele e não é assim. Muitos podem fazer. Quero, no geral, que todos possam usar essa qualidade, essa individualidade: Lenis, Diego (Souza) Everton (Felipe). Se não ele passa a ser só o driblador", explicou.
Leia mais:
> Sport: Luxemburgo não vê vantagem em enfrentar time suplente do Cruzeiro
> Rodízio acaba e Luxemburgo define a zaga do Sport
> Com Durval no banco, quem deve ser o capitão do Sport?
Isso em relação ao ataque. Quanto à defesa, além do fim do revezamento e consequente definição da dupla de zaga titular, Luxemburgo trabalhou essa semana na compactação da equipe. Segundo ele, os jogadores atuando próximos facilita não apenas na hora de evitar que o adversário leve perigo, mas que o time também tenha uma condição melhor de sair no contra-ataque.
"A gente não pode jogar distante, não pode ter blocos. Trabalhamos para juntar, independente do adversário. Um time de futebol tem que ser compacto, tem que diminuir os espaços e deixar todos os jogadores próximos na intermediária, na defesa e no ataque", comentou.
