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Presidente do Santa Cruz explica dificuldades financeiras aos conselheiros

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 11/08/2017 às 10:10
Foto: JC Imagem.
Foto: JC Imagem.

No mesmo dia em que um grupo de torcedores provocou muita confusão no Arruda, o presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, foi ao Conselho Deliberativo prestar alguns esclarecimentos sobre a situação financeira do Tricolor e explicou que alguns bloqueios inviabilizaram a manutenção dos salários em dia, ainda que tenha conseguido um bom faturamento com venda de camisas.

"Esse clube é muito grande. Para rodar, mês a mês, não é fácil. Só para se ter uma ideia, a conta de luz normalmente custa 50 mil reais. O nosso esforço é pessoal e nunca faltou", disse. O que mais o magoa são insinuações de desonestidade, muito comuns quando um time se encontra em crise técnica e em baixa na competição que disputa - o Santa encontra-se à beira da zona de rebaixamento.

"O difícil é lidar com injustiça. Não estou aqui para tirar algo. Pelo contrário. Convido a todos para a luta. Precisamos de apoio", pediu.

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Sobre os salários, ele contou que até o mês de março havia um cronograma sendo seguido. O problema foi um bloqueio de 100% das cotas de televisão pela Justiça do Trabalho. Por isso, segundo ele, o Tricolor não recebe um centavo referente à transmissão de seus jogos desde o mês de abril. Esse valor chegava a R$ 650 mil por mês.

Outro processo, do meia Carlos Alberto, segurou mais dinheiro. Ele revelou que tem buscado outras alternativas e, por isso, pede responsabilidade na hora de criticar, coisa que não vem acompanhando nas redes sociais. "Aceito críticas, reconheço erros, mas ser conselheiro ou sócio não é só para cobrar. É preciso ter responsabilidade na crítica".

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